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Pastoral do Menor forma jovens aprendizesNotícia - Pastoral do Menor forma jovens aprendizes

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A Pastoral do Menor formou, no dia 2 de junho, 71 jovens do programa Jovem Aprendiz no Curso de Qualificação Profissional em Auxiliar de Escritório. A cerimônia aconteceu no Centro de Convenções do Barra Shopping.

O programa Jovem Aprendiz é a segunda fase do programa Pleitear, da Pastoral do Menor, e tem como objetivo oferecer a jovens que vivem em situação de vulnerabilidade social uma formação para o mercado de trabalho, além da primeira experiência com carteira assinada. Para isso, a pastoral conta com três empresas conveniadas que oferecem vagas de trabalho para esses jovens. Conta também com psicólogos e assistentes sociais para auxiliarem os jovens e as empresas.

Na cerimônia de formatura estiveram presentes a fundadora da Pastoral do Menor, Maria Christina Noronha de Sá, as coordenadoras de Projetos Sociais da Pastoral do Menor do Rio, Geovana Silva e Regina Coele Lustosa, e o assistente eclesiástico da Pastoral do Menor, padre Aldo de Souto Santos.

“Foi uma formação muito importante para a vida desses jovens porque ela abre novas oportunidades, novas portas, novos horizontes para que eles possam se qualificar no campo do trabalho. Hoje em dia há uma carência muito grande de qualificação, ainda mais nesse momento em que há tanto desemprego”, afirmou padre Aldo.

Jovem Aprendiz

Essa foi a quarta formatura do programa Jovem Aprendiz, que existe desde 2010. Até agora, 450 jovens já foram assistidos e 127 deles concluíram o curso; 182 desses 450 jovens estão atualmente empregados. “Muitos não concluíram o curso por terem passado para a faculdade ou arranjado um emprego antes da formatura”, explicou a coordenadora de Projetos Sociais Geovana.

Hoje o programa tem capacidade para atender até 200 jovens cada vez por turma. No começo, eram apenas 26. Atualmente, as vagas de jovens aprendizes disponibilizadas pelas três empresas, a cada leva, somam um total de 140.

O programa Pleitear começa em unidades de ensino militares como, por exemplo, o CPOR/RJ. Para esta primeira etapa, as paróquias indicam jovens acima de 10 anos de comunidades carentes para vagas nessas unidades. A segunda etapa é o programa Jovem Aprendiz. Nessa, aqueles jovens da primeira etapa passam por uma seleção e depois recebem uma formação, que ocorre em concomitância com o trabalho em uma das empresas conveniadas.

“Eles entendem que durantes esses 16 meses em que participam do processo terão carteira assinada. E isso serve como experiência. Ou seja, amanhã ou depois quando forem participar de uma seleção têm essa segurança de que já estarão um degrau à frente. Isso é muito importante”, explicou a psicóloga do programa, Maria das Graças Escóssia de Oliveira.

A pastoral atende, através dessa iniciativa, cerca de 30 comunidades carentes da cidade do Rio de Janeiro. A formação, segundo Geovana, não dá suporte apenas aos jovens: as empresas também são orientadas sobre a forma de recebê-los.

A coordenadora contou que a pastoral está em busca de mais parceiros para aumentar o alcance do programa. “As empresas têm que ter um determinado número de jovens aprendizes. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) exige, dependendo do número de funcionários. Portanto, hoje, temos três empresas parceiras, mas podemos ter outras”, explicou.

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Representantes da pastoral e das empresas parceiras

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Jovens Aprendizes com a coordenação da Pastoral do Menor

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Formandos com suas famílias e a psicóloga do programa, Maria Escóssia (à direita)

Fotos: Divulgação



20/06/2016 - Atualizado em 20/06/2016 12:34


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