A identidade da Igreja é constituída em múnus educativo, de formar discípulos (cf. Mt 28, 19-20), de formar as novas gerações. Desta missão temos a formação das escolas e o princípio da subsidiariedade. A Igreja sempre defendeu a prerrogativa da família em educar, o que torna esta posição grave.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como o nome indica, é o Estado Nacional normatizando a sociedade a partir da aprendizagem de seus cidadãos, tendo o sistema educativo como instrumento. Pela escola, define todas as instituições, principalmente a família, pois organiza da Educação Infantil ao Ensino Médio. A BNCC estabelece "conhecimentos, competências e habilidades", bem como "princípios éticos, políticos e estéticos, direcionando a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva".
Através desta normatização, de termos que ressoam na nossa religiosidade e cultura, caminha-se em um currículo único imposto a todo o país, sem discussão com a população, e composto de conteúdos e valores segundo interesses que atentam à democracia e à legislação.
A BNCC propõe uma organização que fere o verdadeiro valor do homem, programando-o segundo regras de grupos, ideologias e segundo interesses da economia internacional. As diferenças culturais são abolidas e favorece-se a indiferença à Verdade (que é rechaçada).
A perspectiva exige que não só nos posicionemos como que esclareçamos aos demais sobre o que significa.
Para isso, faremos o Simpósio “Base Nacional Curricular e o Protagonismo da Família na Educação”, com a participação dos professores Felipe Nery, Fernanda Takitani e Andreia Medrado, no dia 26 de julho, das 14h às 18h, na sede da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro – Rua Benjamin Constant, 23, Glória.
06/07/2017 - Atualizado em 06/07/2017 14:54