Notícia - Inaugurada exposição ‘Que todos sejam um’

A exposição ‘Que todos sejam um - Orani, o pastor da unidade’, do fotógrafo oficial da arquidiocese, Gustavo de Oliveira, foi inaugurada no dia 6 de julho, com uma cerimônia no Museu Nacional de Belas Artes, no Centro. O evento contou com a presença do Cardeal Orani João Tempesta, o homenageado nas fotografias, da diretora do museu, Mônica Xexéo, do curador, Amândio Miguel, do vigário episcopal para a Comunicação e Cultura da arquidiocese, cônego Marcos William Bernardo, de Luiz Carlos Pugialli representando o vice-governador, Fernando Dornelles, da primeira dama da cidade, Sylvia Jane Crivella, do reitor da PUC-Rio, padre Josafá Carlos de Siqueira, do ex-ministro da cultura, Marcelo Calero, do deputado federal Otávio Leite e de bispos auxiliares da arquidiocese, religiosos, entre outros.

A exposição é voltada para os 20 anos de ministério episcopal de Dom Orani e seus oito anos à frente da Arquidiocese do Rio. O cardeal agradeceu a todos os que fizeram parte do processo de curadoria e de organização da exposição, além dos que saíram de diversos locais para participar da inauguração.

“Esse museu traz consigo várias exposições belíssimas, que marcam não só a história da cidade como a do país. Hoje, Gustavo se junta a esses grandes mestres que estão expostos aqui”, pontuou o cardeal. “Ao retratar o arcebispo, ele retrata a presença da Igreja Católica nas grandes cidades, onde, além de violência e problemas diversos, existem também situações de paz e esperança. Creio que a lente do Gustavo mostra isso muito bem: em tantos lugares que talvez tenham passado por situações de violência, existe um povo bom, que pode ter uma experiência bonita de vida. E a Igreja Católica tem a intenção de ser aquela que une”, completou o cardeal.

Cerimônia

A diretora do museu fez a abertura do evento, e agradeceu a presença de todos, além de ressaltar o trabalho do fotógrafo Gustavo de Oliveira.

“É uma homenagem singela, uma crônica fotográfica, de um companheiro de Dom Orani, que o acompanha em sua vida. Espero que todos gostem muito desse ‘encontro’, que vai ser um marco para o Museu Nacional de Belas Artes”, afirmou.

Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da arquidiocese, explicou que quando foi convidado a falar em nome do povo, dos fiéis do Rio de Janeiro, lhe veio à mente a ideia de beleza. “Estamos na casa do belo, na casa da beleza em suas inúmeras formas. Aqui está a beleza de uma lente que, na simplicidade e humildade, vai dos olhos ao coração, e com isso mostra a nós aquilo que vamos poder contemplar na exposição. Dom Orani é o próprio lema ambulante, se é que podemos dizer assim. Ele não pensa em si, não pensa na própria saúde, mas trabalha para que todos sejam um”.

Segundo o bispo auxiliar, a exposição é um evento de esperança perante as tantas situações “feias” que a vida impõe diariamente.

“Quando olhamos toda essa beleza, o que percebemos é o sonho de Dom Orani, a lente do Gustavo e as portas abertas do museu. Porque quando encontramos portas, olhos e vidas abertas para fazer deste mundo um lugar melhor, encontramos o profundo sentido da beleza”, pontuou.

O curador Amândio afirmou que mesmo não sendo carioca de fato – o cardeal é natural de São José do Rio Pardo –, Dom Orani é a maior personalidade da cidade, com expressão internacional dentro da cultura católica.

“Ele é o principal peregrino: mesmo não sendo da cidade, ele foi a vários lugares que eu, carioca, e muitas outras pessoas que moram aqui não conhecem. Essas fotos mostram essa peregrinação que ele fez e faz, e que nós, cariocas, deveríamos fazer também. O objetivo da crônica fotográfica é mostrar o cotidiano de um pastor que vai onde o povo está”, explicou.

O vigário episcopal do Vicariato Urbano, padre Wagner Toledo, expressou sua alegria em receber, mais uma vez no vicariato, um evento como esse.

“É com muita alegria que recebemos a todos aqui no Vicariato Urbano para a inauguração dessa exposição do fotógrafo Gustavo que, muitas vezes, nos revela detalhes que às vezes passam despercebidos aos nossos olhos, mas que são verdadeiras bênçãos que Deus derrama sobre todos nós”, disse.

O pastor da unidade

A mostra é uma parceria entre o Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC com o Vicariato para Comunicação Social e Cultura da Arquidiocese. Ela ocupa uma das principais salas do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), a Barroco Italiano, de 300 metros quadrados. Conta com cerca de 130 obras do período de 2009 a 2017. A exposição poderá ser vista até o início de setembro.

Fotos: Carlos Moioli