A Campanha Amigos do Cristo ganhou um bom reforço, nesta semana, com a iniciativa do engenheiro e artista plástico Alexandre Pinhel. Um terço do valor recebido pela venda de suas obras da exposição Mitologia Pessoal, aberta ao público de maio a junho no Centro Cultural do Tribunal Regional do Trabalho, foi doado para a manutenção do monumento ao Cristo Redentor e de suas obras socioculturais.
“Minha contribuição é mínima, mas é um dinheiro carimbado, digamos assim, porque vem da venda de artes plásticas, para ajudar uma obra de arte. É da arte para a arte! O Cristo Redentor é um monumento em art decó — o maior do mundo, pelo que sei —, gênero do qual eu gosto muito, especialmente pela singeleza da obra, que é muito clean, de geometria muito simples, e ao mesmo tempo, passa uma força muito grande. Sem contar que a ideia de o colocarem no topo do Corcovado foi sensacional! Se ele estivesse no chão, não seria igual. Ele está num ponto que fez todo o sentido. Então, como obra de arte, na minha cabeça, ele é o número um do planeta, por tudo o que ele representa e pelas dimensões, traços, localização geográfica, inserção na natureza. É uma coisa sensacional! Jamais iria imaginar que passaria por problemas financeiros... Para mim, aquilo ali tem que ser cuidado com todo o carinho, por todos, para estar sempre arrumado, bacana. O Cristo Redentor é uma obra de arte totalmente incomum, fora de série”.
O desejo de Pinhel é que sua iniciativa possa motivar outros artistas ao mesmo engajamento na campanha Amigos do Cristo:
“O Cristo Redentor, conhecemos a história, foi construído graças à participação popular. Então, para ele ser bem mantido, a população tem que dar sequência, doar o que puder. Nenhum valor é baixo, quando é dado de coração. Fica, então, o meu chamado, especialmente para todo mundo que produz artes plásticas, para separar uma fatia de sua receita e destinar isso ao objeto número 1 de artes plásticas do país, porque ele precisa e merece”, convocou.
05/08/2017 - Atualizado em 05/08/2017 15:22