Promover um festival de música de três dias com 12 atrações no Boulevard Olímpico sem o patrocínio de grandes marcas parece impossível. Esse é o desafio do Halleluya Rio, que será realizado entre os dias 27 e 29 de outubro. O evento organizado pela Comunidade Católica Shalom, com o apoio da Arquidiocese do Rio, é realizado graças a doação de pequenos benfeitores que são canais da Providência de Deus e do generoso trabalho voluntário de muitos profissionais. Todos os custos, desde a estrutura até o cachê dos artistas, são arrecadados com o apoio dos mais de 500 voluntários que se empenham na promoção deste evento de evangelização.
“O Halleluya é feito de corações generosos, pessoas que tiveram uma experiência com Deus e não conseguem conter em si mesmas e querem dar de graça o que de graça receberam. E, por isso, começam a ofertar as suas vidas. Concretamente, a gente vai pedindo doações, procurando parceiros para construir conosco o Halleluya. Mas a maior força em tudo isso é a vida de oração dos irmãos. Unidos pela oração a gente consegue alcançar pessoas que podem ajudar financeiramente para a construção do Halleluya. Eu creio que é assim que ele é construído: acreditando em Deus sobre todas as coisas, ofertando-se e dando de graça o que de graça recebemos, rezando e procurando parceiros”, define a Responsável Local da missão Shalom no Rio de Janeiro, Roneide Santos.
Nascido em Fortaleza (CE), o Halleluya já é realizado há sete anos no Rio de Janeiro. Nesta edição, o festival acontecerá pela primeira vez no Boulevard Olímpico, o novo cartão postal da Cidade Maravilhosa. A proposta da Comunidade Shalom é levar os cariocas a uma experiência com a pessoa de Cristo através da arte e da música. Além dos shows, a programação conta com momentos de adoração e a Santa Missa. “O Halleluya é construído acima de tudo pela vontade de Deus e pelas pessoas que buscam colocar em prática esta vontade”, explica o coordenador apostólico da missão Shalom no Rio de Janeiro, padre Jean Fernandes.
Uma das voluntárias do evento é Beatriz Tomaz, de 22 anos, que serve no setor de comunicação desde a segunda edição do Halleluya Rio. “A minha motivação é de devolver aquilo que eu recebi gratuitamente. O cuidado que tiveram comigo no Halleluya de 2011, quando eu tive minha experiência com Deus, é o mesmo que eu busco ter no trabalho que eu faço”, conta.
Orion Neri, de 18 anos, também vai servir nesta edição do evento. Ele participou do Halleluya Rio pela primeira vez no ano passado já servindo. Orion conta que ficou emocionado ao perceber que podia proporcionar uma experiência com Deus através da cobertura feita pelas mídias sociais. “Poder servir na comunicação foi muito bom porque eu consegui rezar na adoração servindo. Eu olhava para aquele povo rezando na adoração e eu tive a dimensão que nada era para mim, tudo era para o povo que estava em casa. Eu chorava pensando nas pessoas que não podiam ir, mas que estavam tendo aquela mesma experiência com Deus através das mídias sociais”, lembra.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
O primeiro dia do Halleluya Rio, sexta 27 de outubro, vai contar com a apresentação de Davidson Silva, Rosa de Saron e Jadir Barcellos, além do espetáculo “O Canto das Írias”. Já no sábado, será a vez da Schola Cantorum do Seminário de São José, Emanuel Stênio, Missionário Shalom, ID2 e Cláudio Castro se apresentarem no palco principal do evento. Fechando a programação desta sétima edição, Higor Fernandes, Ana Gabriela, Alto Louvor e Cosme se apresentarão no domingo, dia 29.
Fotos: Shalom Rio
02/10/2017 - Atualizado em 02/10/2017 10:30