A poucos dias antes da Solenidade do Natal do Senhor, noves homens, vindos das mais diversas localidades da Arquidiocese do Rio, serão ordenados diáconos permanentes no dia 10 de dezembro, na Catedral de São Sebastião, às 8h30. A celebração será presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta.
Na ocasião, serão ordenados: Gilmar Alexandre da Silva e Tarcísio Trindade Pereira, pertencentes à Paróquia Nossa Senhora da Cabeça, na Penha; José Antônio da Costa Alves e Gerson Costa de Oliveira, ambos da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Vicente de Carvalho; Gilmar Barbosa Aparecido, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santíssimo; Moyses Silva Walter, da Paróquia São José Operário, na Ilha do Governador; Theophilo Chain Filho, da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Campo Grande; Márcio Galvão da Silva, da Paróquia Nossa Senhora do Loreto, em Jacarepaguá e Pedro Manoel Lopes Martins, da Paróquia Santa Luzia, em Gardênia Azul.
Para o representante do grupo, José Antônio da Costa, o diaconato é um serviço à comunidade paroquial. Segundo ele, os novos diáconos desejam, tal como Jesus, estar a serviço daqueles que mais necessitam.
“Esse será um momento ímpar para cada um de nós e também para a própria comunidade, porque saímos do seio dela. Somos casados, temos nossos filhos, mas decidimos dedicar uma parte da nossa vida a Jesus Cristo e ao serviço à comunidade. O diaconato, na verdade, é um serviço. É uma grande alegria servir à comunidade de várias formas, não só no altar, mas também na proclamação ao Evangelho, através da homilia, dando a bênção aos doentes e levando a comunhão às pessoas impossibilitadas, fisicamente, de participarem da Santa Missa. Essa é a realização de um sonho, do ponto de vista vocacional, porque configuramo-nos a Cristo. Ou seja, assim como Jesus dedicou Sua vida aos pobres, também queremos dedicar a nossa”, destacou.
O QUE É DIACONATO PERMANENTE?
A ordem do diaconato, segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 1554), destina-se a ajudar e a servir os bispos e presbíteros. Por isso, o termo ‘sacerdote’ designa os bispos e presbíteros, mas não os diáconos. No entanto, a doutrina católica estabelece que o grau de diaconato é um grau de serviço, estabelecido desde a época dos apóstolos.
Diaconia, do grego diakonia, é a palavra que define a função dos diáconos e que tem por significado “serviço”. É de tanta importância para a Igreja, que se confere por um ato sacramental chamado “ordenação”, ou seja, pelo Sacramento da Ordem.
Um diácono pode batizar, abençoar matrimônios, assistir aos enfermos com o viático, celebrar a Liturgia da Palavra, pregar, evangelizar e catequizar. Porém, não pode, ao contrário do sacerdote, celebrar o Sacramento da Eucaristia (missa), confessar nem administrar a unção dos enfermos.
Dessa forma, os homens casados que se dedicam a ajudar a Igreja por meio da vida litúrgica, pastoral ou nas obras sociais e caritativas podem se fortalecer recebendo a ordem do diaconato, unindo-se mais intimamente ao altar, para cumprir seu ministério com maior eficácia, por meio da graça sacramental do diaconato.
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02/12/2016 - Atualizado em 02/12/2016 14:21