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Notícia - No último dia do Simpósio de Teologia, Dom Orani fala sobre a Igreja do Rio

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Na última palestra do último dia do VIII Simpósio Internacional de Teologia da PUC-Rio, que teve como tema “10 anos da conferência de Aparecida - Memória e perspectivas”, o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, grão chanceler da universidade, contou sobre as aplicações do Documento de Aparecida (DAp) na arquidiocese.

Segundo ele, mesmo não estando na Arquidiocese do Rio quando a Conferência aconteceu, em 2007, ele percebe a influência dela no trabalho pastoral da cidade. O 12º Plano de Pastoral Conjunto foi um doa que mais tiveram influência das conclusões.

Ele também citou o incentivo que houve para a “descoberta” dos santos da cidade: “Percebemos que não havia muitos santos do Rio, mas estranhamos porque percebemos que na cidade há muitas pessoas santas. Buscando as histórias, conseguimos iniciar dois processos de beatificação. Essa vocação à santidade todos têm. Só precisávamos evidenciar as que já existiam para que as novas pudessem ser também reconhecidas pelo povo”, explicou o cardeal.

Ele explicou que mesmo tendo ocorrido há 10 anos, a conferência continua extremamente atual.

“O Papa Francisco na Colômbia falava justamente disso: que muita coisa da Conferência de Aparecida ainda precisa ser aprofundada e ser redescoberta”, pontuou.

Missionariedade

O padre argentino Carlos Galli falou sobre a missionariedade no DAp. Ele concorda com Dom Orani sobre a atualidade do documento porque ele “chama a Igreja de toda a América Latina a uma conversão pastoral permanente e, portanto, sua mensagem não está limitada a um momento determinado, sendo para todo lugar e para todo tempo, especialmente para hoje, 10 anos depois de sua publicação”.

Ele contou que o Papa Francisco teve um papel importante na Conferência de Aparecida, quando ainda Cardeal Jorge Mario Bergoglio, porque foi presidente da conferência dos bispos da Argentina e foi eleito, em Aparecida, presidente da comissão de redação do documento.

“Ele deu uma grande contribuição para o documento, sobretudo porque dirigiu todo o processo de discernimento e de diálogo que deram à luz ao documento; e agora, como Papa, toma as principais linhas de Aparecida, para animar a missão da Igreja universal. Por isso, Aparecida adquire uma nova atualidade, com o pontificado do Papa Francisco”, afirmou.

Encerramento

Compuseram a mesa de encerramento Dom Orani, o bispo auxiliar Dom Joel Portella Amado, referencial para a Comissão de Pastoral, o padre Josafá Carlos de Siqueira, reitor da PUC-Rio, e o padre Leonardo Agostini, coordenador do Departamento de Teologia.

Segundo Dom Joel, que esteve presente em todos os dias de evento, a conferência deixa um desafio para o futuro, para outros planos pastorais arquidiocesanos e muitas outras atividades.

“O que ficou claro para nós aqui? O Documento de Aparecida é uma riqueza tão grande, que não se esgotou ainda, há muito a se aprender ali dentro. O que os planos pastorais fizeram foi tentar concretizar uma parte, mas ainda tem muita coisa no seu interno”, pontuou.

Para ele, o Documento de Aparecida não tem um prazo de validade, não tem como se tornar obsoleto: “Se o tempo tornasse alguma coisa obsoleta, a própria Bíblia já o teria sido; os documentos do Concílio, mesmo 50 anos depois não estão obsoletos”, afirmou.

 

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06/10/2017 - Atualizado em 06/10/2017 18:19


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