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Channel: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
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Notícia - Inscrições abertas para confecção de tapetes de Corpus Christi na Catedral

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Como tradição na Arquidiocese do Rio, durante a Procissão com o Senhor Eucarístico pelas ruas do Centro da Cidade, uma das mais ricas manifestações artísticas populares da Igreja Católica são os tapetes preparados pelos fiéis. Neste ano, já estão abertas as inscrições para quem quiser confeccioná-los.

Todas as paróquias, capelas, movimentos, comunidades, institutos, colégios e congregações religiosas da Arquidiocese são chamados a participar deste gesto de unidade e amor à Eucaristia. A cada ano, mais fiéis manifestam a sua fé e participam da confecção desta grande manifestação artística popular.

Entre os dias 22 de maio e 13 de junho a coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio estará efetuando os cadastros e realizando a entrega da credencial para a participação da confecção dos tapetes de Corpus Christi na Avenida Chile, em frente a Catedral Metropolitana de São Sebastião.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas com Raphael Fritz, membro da coordenação de Pastoral da Arquidiocese, as segundas-feiras, das 9h às 18h; e de terça a quinta, das 14h às 18h, na Rua Benjamin Constant, 23, 5º andar, na Glória. O cadastro poderá ser feito ainda pelo telefone (21) 2292-3132 Ramal: 510, ou através do e-mail corpuschristiarqrio@gmail.com. Faça o download das 'Orientações gerais - Corpus Christi 2017':

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Tradição além dos séculos

Tapetes de Corpus Christi são uma tradição na Festa instituída pela Igreja para exaltar o amor ao Corpo de Cristo. A história da origem dos inicialmente chamados de Tapetes Florais, já que o adorno era principalmente feito de flores, surgiu da experiência mística de Santa Juliana de Mont Cornillon, na Bélgica.

A então freira Juliana, a quem Jesus havia revelado a necessidade de que as pessoas reconhecessem sua presença real na Eucaristia, fez um pedido para o Bispo de Liége, Dom Roberto de Thorete, para que fosse instituída a Festa de Corpus Christi na diocese. Concedida a autorização, em 1246, a freira passou a ornar as ruas por onde a procissão conduzindo o Santíssimo Sacramento passaria, a partir de 1247. Essa tradição se espalhou por toda a Europa.

A Festa chegou ao Brasil por meio dos colonizadores. A primeira cidade brasileira a preparar tapetes foi Ouro Preto, que passou a usar também serragem. Neste país, a diversidade de materiais é imensa, o que favoreceu a criatividade: sal, borra de café, areia, tampas de garrafas e tudo o que ajude a enfeitar, como forma de homenagem ao Senhor, passou a ser utilizado na confecção dos tapetes.

* Foto: Carlos Moioli

 

22/05/2017 - Atualizado em 22/05/2017 15:34


Agenda - Tríduo e Festa do Senhor do Bonfim, em Cordovil

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Por Flávia Muniz

A Paróquia Senhor do Bonfim, em Cordovil, realizará a festa do seu padroeiro. Haverá um tríduo em preparação entre os dias 23 e 25 de maio, iniciando sempre às 18h com a Santa Missa, celebrada por padres convidados.

No dia 26, haverá uma "Noite de Massas". Os convites já estão à venda com as pastorais ou na secretaria paroquial no valor de R$ 15 por pessoa. Durante o jantar haverá apresentação da Comunidade Cefas.

Sábado, dia 27, das 09 às 12h, acontecerá a "Manhã Social", durante a qual serão oferecidos diversos serviços. À noite, após a missa, os festejos acontecem na quadra da paróquia, com apresentações de Patrícia Souza e samba com o Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco do Barriga.

No dia 28, domingo, dia do Padroeiro, a alvorada será às 6h.  Às 8h, Santa Missa e Coroação de Nossa Senhora (com as crianças da catequese e perseverança). Às 16h, haverá a Procissão, com andores do Senhor do Bonfim e Nossa Senhora Aparecida, pelas ruas da comunidade. À noite, às 18h, Missa solene em homenagem ao Padroeiro e  Coroação de Nossa Senhora (pela juventude paroquial). Os festejos seguem com quermesse, brincadeiras e apresentação da Banda Sinai.

Programação:

1º DIA - 23/05/17  3ª FEIRA  - SANTA MISSA às 18h

Tema:  "Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz- nos a Maria, porque Ela, sendo criatura e humana como nós somos, foi capaz de entrega- se completa e inteiramente a Deus, dispondo-se a servir a Ele e a humanidade (cf. Lc 1,26-38)".

Celebrante:  Padre Jerônimo Pessanha (Paróquia São Sebastião - Parada de Lucas)

Gesto concreto do dia:  macarrão e molho de tomate

2º DIA - 24/05/17  4ª FEIRA - SANTA MISSA às 18h

Tema:  "Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz-nos a Maria, porque Ela nos antecedeu, chegando antes à casa do Pai. "A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho, e uma antecipação da ressurreição dos outros Cristãos"( Catecismo da Igreja Católica nº 966)".

Celebrante: Padre Valnei Pamponet Oliveira (Paróquia Nossa Senhora da Glória- Cordovil)

Gesto concreto do dia:  carne moída e óleo

3º DIA - 25/05/17  5ª FEIRA  - SANTA MISSA às 18h

Tema:  "Jesus, o Senhor do Bonfim, conduz- nos a Maria, porque Ela perseverou em seu " sim", sendo fiel  até o fim no compromisso que assumiu com Deus. Nem mesmo quando Ela se sentia incapaz de entender o que estava acontecendo com Jesus (cf. Mc 3,31-35; Mt 13, 53-58; Mc 3, 20-22), deixou de acreditar no que Deus dissera a Ela, por meio do anjo Gabriel (cf.Lc1,30)".

Celebrante: Padre Ademir Martini (Pároco da Paróquia Nossa Senhora da  Conceição e São Justino).

Gesto concreto do dia:  macarrão e copos descartáveis de 200 ml.

A Paróquia Senhor do Bonfim fica na Praça Dom Justino, s/nº- Cidade Alta, em Cordovil. Mais informações pelo telefone (21) 3137-6688.

23/05/2017

Notícia - Dom Joel Portela: “Aparecida: ruptura ou continuidade?”

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O que foi a Igreja e a ação evangelizadora no Brasil em 2016? Que desafios o mundo vai apresentando à Igreja e como a Igreja os tem enfrentado?

A conjuntura eclesial brasileira foi apresentada, como tradição, no início da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida. Este ano, foi a vez do bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Joel Portela.

Este ano, a Igreja recorda o décimo aniversário da V Conferência do Episcopado Latino-americano e do Caribe.

À luz desta recorrência, Dom Joel fez uma leitura da vida da Igreja: “Aparecida: ruptura ou continuidade?”.

Ouça na íntegra:


Foto: Arquivo

23/05/2017 - Atualizado em 23/05/2017 08:18

Notícia - Papa: converter-se é passar de um estilo de vida morno ao anúncio alegre de Jesus

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Muitas pessoas consagradas foram perseguidas por terem denunciado atitudes de mundanidade: o espírito mau prefere uma Igreja sem risco e morna. Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da Missa celebrada nesta terça, dia 23 de maio, na Casa Santa Marta.

Em sua homilia, o Pontífice comentou o capítulo 16 dos Atos dos Apóstolos, que narra Paulo e Silas em Filipos. Uma escrava que tinha um espírito de adivinhação começou a segui-los e, gritando, os indicou como “servos de Deus”. Era um louvor, mas Paulo, sabendo que esta mulher estava possuída por um espírito maligno, um dia o expulsou. Paulo – notou o Papa – entendeu que “aquele não era o caminho da conversão daquela cidade, porque tudo permanecia tranquilo”. Todos aceitavam a doutrina, mas não havia conversões.

Muitos consagrados perseguidos por terem dito a verdade

Isto se repete na história da salvação: quando o povo de Deus estava tranquilo, não arriscava ou servia - não "digo aos ídolos" - mas "à mundanidade", explica Francisco. Então o Senhor enviava os profetas que eram perseguidos "porque incomodavam", como ocorreu com Paulo: ele entendeu o engano e mandou embora esse espírito que, apesar de dizer a verdade – isto é, que ele e Silas eram homens de Deus - no entanto, era "um espírito de torpor, que tornava a igreja morna". "Na Igreja - afirma - quando alguém denuncia tantos modos de mundanidade é encarado com olhos tortos, não deve ser assim, melhor que se distancie":

“Eu lembro na minha terra, tantos, tantos homens e mulheres, consagrados bons, não ideólogos, mas que diziam: ‘Não, a Igreja de Jesus…’ – ‘Ele é comunista, fora!’, e os expulsavam, os perseguiam. Pensemos no beato Romero, não?, o que aconteceu por dizer a verdade. E muitos, muitos na história da Igreja, também aqui na Europa. Por quê? Porque o espírito maligno prefere uma Igreja tranquila sem riscos, uma Igreja dos negócios, uma Igreja cômoda, na comodidade do torpor, morna”.

No capítulo 16, se fala ainda dos patrões dessa escrava, que ficaram bravos com ela porque não podiam mais ganhar dinheiro às suas custas por ter perdido o poder de adivinhação. O Papa destacou que “o espírito maligno sempre entra pelo bolso”. “Quando a Igreja está morna, tranquila, toda organizada, não existem problemas, mas olhem onde há negócios”, afirmou Francisco.

Mas além do dinheiro, há outra palavra ressaltado pelo Pontífice, que é a “alegria”. Paulo e Silas são arrastados pelos patrões da escrava diante dos juízes, que ordenaram que fossem açoitados e levados à prisão. O carcereiro os leva para a parte mais escondida da prisão. Paulo e Silas cantavam. Por volta da meia-noite, há um forte tremor de terremoto e todas as portas da prisão se abrem. O carcereiro está para se matar antes que fosse assassinado por ter deixado os prisioneiros escaparem, mas Paulo o exorta a não se machucar, porque – disse – “estamos todos aqui”. Então o carcereiro pede explicações e se converte. Lava as feridas deles, é batizado e fica cheio de alegria”:

“E este é o caminho da nossa conversão diária: passar de um estado de vida mundano, tranquilo, sem riscos, católico, sim, sim, mas assim, morno, a um estado de vida de verdadeiro anúncio de Jesus Cristo, à alegria do anúncio de Cristo. Passar de uma religiosidade que olha demasiado para os lucros para uma religiosidade de fé e de proclamação: ‘Jesus é o Senhor’”.

Este é o milagre que o Espírito Santo faz. O Papa exortou então a ler o capítulo 16 dos Atos para ver como o Senhor “com os seus mártires” leva a Igreja para frente: 

“Uma Igreja sem mártires não dá nenhuma confiança; uma Igreja que não se arrisca provoca desconfiança; uma Igreja que tem medo de anunciar Jesus Cristo e afugentar os demônios, os ídolos, o outro senhor, que é o dinheiro, não é a Igreja de Jesus. Na oração pedimos a graça e também agradecemos o Senhor pela renovada  juventude que nos dá com Jesus e pedimos a graça que ele mantenha esta renovada juventude. Esta Igreja de Filipos foi renovada e tornou-se uma Igreja jovem. Que todos nós tenhamos isso: uma renovada juventude, uma conversão do modo de viver morno ao anúncio alegre que Jesus é o Senhor”.

Foto: Site oficial da RV

23/05/2017 - Atualizado em 23/05/2017 08:53

Agenda - 81° Encontro de Casais com Cristo, em Ipanema

Formação - Comunicar esperança e confiança

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O Dia Mundial das Comunicações Sociais é o único dia estabelecido no Concílio Ecumênico Vaticano II (Decreto Conciliar Inter Mirifica, 1963). É celebrado no domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes, que no Brasil coincide com a Solenidade da Ascensão do Senhor, que é transferida para o Domingo. O texto da mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicado por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro). O tema já é dado na festa dos Arcanjos, em setembro do ano anterior, eles que são os comunicadores de grandes notícias. Para celebrar o Dia Mundial, costuma-se preceder com uma semana ou dias dedicados à comunicação, seja envolvendo a Pastoral da Comunicação (Pascom), seja dando atenção maior para os comunicadores em geral, até mesmo com entrega de algum tipo de reconhecimento.

Profeticamente, o Concílio Vaticano II entregou um dos seus dois primeiros documentos demonstrando a necessidade de um trabalho eclesial nessa área. A Igreja sempre foi comunicação, pois tem a missão de comunicar a Boa Notícia, porém, nos novos tempos da segunda metade do século XX já se vislumbrava a importância que a comunicação viria a exercer na sociedade. O Documento do Concílio abre caminhos para outros documentos mais específicos e para o assunto tão importante, e nisso reside a originalidade desse pequeno documento, um dos dois primeiros publicados pelo grande Concílio Ecumênico.

Neste ano, a Igreja celebrará no dia 28 de maio o 51º Dia Mundial das Comunicações. O tema desenvolvido pelo Santo Padre na mensagem de exortação é: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43,5), acrescentando: “Comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. O Papa Francisco quer exortar a todos uma comunicação construtiva, ou seja, comunicação que rejeita os preconceitos contra o outro, promovendo assim uma cultura do encontro, por meio da qual se possa aprender a olhar com confiança a realidade.

O Papa Francisco alerta para a questão daquelas notícias ruins transmitidas pelos meios de comunicação, que muitas vezes se tornam completamente sensacionalistas. “Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e, por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero”. (Retirado do site: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html. Último acesso em 17/05/2017).

A mensagem está dividida em três tópicos: 1 – A boa notícia, 2 – A confiança na semente do Reino, 3 – Os horizontes do Espírito.

1 – A Boa Notícia – ao se falar de Boa Notícia temos que olhar para a realidade. A Boa Notícia por excelência, ou seja, o “Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1, 1). Mais do que uma informação sobre (a) Jesus, a notícia boa por excelência é o próprio Cristo Jesus. “Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do Seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo”. (Retirado do site: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html. Último acesso em 17/05/2017).

2 – A confiança na semente do Reino – Aqui vemos que a mentalidade evangélica entrega-lhes os “óculos” adequados para aproximar do amor Divino. Amor este que morre e ressuscita. Nas muitas formas de falar, Jesus utilizava as parábolas. O Reino de Deus se faz presente no meio de nós. Como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. “Mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus; onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano; onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, “como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce” (Mc 4, 26-27). (Retirado do site: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html. Último acesso em 17/05/2017).

3 – Os horizontes do Espírito – Os horizontes do Espírito nos faz olharmos para a festa da Ascenção. Na Ascensão, Jesus abre para nós as portas do céu e promete a Vinda do Paráclito. “Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador”. (Retirado do site: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html. Último acesso em 17/05/2017).

Em tempos de tantas más notícias e diante da convicção de muitos que somente elas são de interesse, a mensagem do Papa quer recordar que a Igreja tem uma grande notícia a dar, e que é boa e que leva confiança e esperança nesse mundo cansado de guerras e violências.

Ao celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que possamos nós também comunicar a toda a humanidade as palavras e os sentimentos de amor, de paz e de misericórdia. Todas estas coisas emanam d’Aquele que é o caminho, a verdade e a vida.

23/05/2017 - Atualizado em 23/05/2017 14:12

Agenda - Colóquio Construtores da Dignidade da Vida: 'Ciclo da Vida'

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24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 11:48

Formação - Esporte e Paz

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Dentro das comemorações de Nossa Senhora de Fátima, tive oportunidade de celebrar o aniversário de um estádio de futebol aqui em nossa grande cidade do Rio de Janeiro. Foi uma bela ocasião de demonstrar a proximidade da Igreja, assim como de chamar a paz nos esportes e o esporte promovendo a paz. Em tempos de tanta violência, um momento de lazer e disputa, que é o futebol, deve nos ajudar a fazer experiência de paz e entendimento, mesmo em meio à disputa por um campeonato. Todos somos chamados a construir a paz!

No dia 16 de maio último, o Papa Francisco pronunciou algumas palavras muito importantes para o contexto do futebol, intra campo, e também aplicável aos torcedores, ou seja, extra campo, onde ocorrem vergonhosas cenas de violência e morte. É um tema que tecnicamente não diz respeito à Igreja, mas humanamente sim, por isso vale a pena refletir, como já o fizemos em alguns artigos publicados por ocasião da Copa do Mundo de 2014.

Afirmou o Papa que o futebol é importante para o “nosso tempo” e, por isso, os jogadores dos times italianos que estavam visitando-o foram convidados a ser exemplo de lealdade, honestidade e concórdia. “Aqueles que são considerados ‘campeões’ passam facilmente a ser pontos de referência. Por isso, cada partida é um teste de equilíbrio, de controle de si e respeito às regras”, afirmou o pontífice.

O Papa Francisco convidou os atletas a serem “testemunhas de lealdade, de honestidade, de concórdia e de humanidade”. “Às vezes – explicou –, nos estádios ocorrem, infelizmente, episódios de violência, que turbam o sereno desenrolar das partidas e o divertimento sadio das pessoas”. Daí expor seu pensamento: “Desejo que, dentro do que é possível, vocês possam ajudar [para] que a atividade esportiva permaneça como tal e, graças ao empenho pessoal de todos, seja motivo de coesão entre os desportistas e em toda sociedade”.

A fala do Santo Padre ajuda a levar a uma reflexão que trate da paz no futebol e em suas torcidas. Aqui, no entanto, é preciso recorrer a estudiosos do assunto, como é o caso do Dr. Maurício Murad, sociólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e com largos anos de experiência nas pesquisas sobre o futebol e seus entornos.

Esse autor distingue uma coisa que a nós, leigos no assunto, pode passar despercebido: há uma violência do futebol e uma violência no futebol. Eis como Murad as distingue: “Não há dúvida de que existe também a violência do futebol, própria dessa modalidade esportiva. Afinal, trata-se de um esporte coletivo, de alta competitividade, de contato físico, o mais apaixonante e massivo de todos, e jogado com os pés, bem mais instintivos e ‘brutais’ do que as mãos”.

“A violência em campo reduz a beleza do espetáculo e o tempo de jogo corrido, devido ao aumento do número de faltas e de cartões (amarelo e vermelho), à interrupção constante da partida, às lesões (muitas delas graves), ao rodízio de faltas para fugir de punições severas (orientação de treinadores e dirigentes), à permissividade dos árbitros (esporadicamente) e, às vezes, à impunidade da Justiça Desportiva”.

Dito isso, o autor citado passa ao segundo ponto, ou seja, a violência no futebol, com as seguintes colocações: “Então, quando se diz que existe uma violência própria desse microcosmo social, o futebol, trata-se de uma afirmação verdadeira. Porém, as práticas de violência mais sérias e que agridem a consciência são de caráter mais geral, são as que ocorrem entre torcidas organizadas, dentro de estádios e mais ainda fora deles” (...)

Poderia se perguntar, então, se todas essas cenas de selvageria que estão no futebol, mas não são do futebol nascem no calor da disputa pela bola ou não, quer dizer: é apenas o jogo que motiva as confusões ou existem outros fatores? – Murad responde que há outros fatores. Com efeito, diz ele: “A violência que se manifesta no futebol tem sua origem em questões mais profundas de ordem social. Não é apenas o resultado daquilo que acontece nos estádios, embora também isso contribua”.

Mais: “os principais exemplos dessas questões sociais são o desemprego e o subemprego, a falta de consciência social, de educação e cidadania, o tráfico de drogas e o crime organizado, o descaso das autoridades, a desagregação dos valores familiares e escolares, a falta de policiamento ostensivo e preventivo (mesmo com todo o esforço das forças de segurança), a impunidade, a corrupção, e tantos outros fatores. São as chamadas macroviolências, que aparecem no microcosmo do futebol assim como em outros, por exemplo, no trânsito, na escola, na família”. (A violência no futebol. São Paulo: Benvirá, 2012, p. 9-11).

Logo depois, já no quarto capítulo da mesma obra, vem o título alarmante, mas verdadeiro: “Mortes de torcedores: nesse quesito somos campeões” (p. 37-38). Mesmo vendo tanta violência nos estádios pelo mundo afora, as nossas estatísticas são alarmantes. Aí se lê que entre os anos de 1999 e 2008, o Brasil foi campeão mundial de mortes de torcedores: 42 mortes em dez anos, ou seja, uma média de 4,2 por ano. Com esse registro, nosso país ultrapassa a Itália e a Argentina, que sempre estiveram à frente do Brasil no período investigado.

O problema, contudo, não para aí. Chama nossa atenção também o crescimento das mortes: nos últimos dez anos (1999-2008) “a média anual foi de 4,2, mas nos últimos cinco anos o número aumentou para 5,6 e, nos dois últimos, para 7 óbitos ao ano” (p. 38). O sociólogo carioca continua dizendo que, em 2009 e 2010, chegamos a 9 e 12 mortos por ano, respectivamente.

Eis porque neste setor, em especial, deve haver maior investimento não apenas (embora, quase sempre, importante) no setor repressivo, mas, sim, de inteligência das forças de ordem, a fim de detectarem e prevenirem a violência que grassa esse esporte tão popular no mundo e, por essa razão, deveria estar aberto a todos, como, aliás, garante a Lei. (Cf. Constituição Federal art. 217). O que se vê, no entanto, é um medo generalizado de ir aos estádios ou mesmo de ficar em determinados lugares públicos em dias de grandes disputas de futebol.

É certo que a Igreja se interessa pelos esportes e vê neles um meio de congraçamento e fraternidade, de modo que deve ser sempre estimulado, assim como as festas das torcidas, com seus mosaicos, coreografias, cantos incentivadores ao time nas arquibancadas, bem como os trabalhos sociais de doações de alimentos, roupas, sangue etc. que, especialmente, as torcidas organizadas realizam no seu dia a dia. Esses setores não podem ser marginalizados, mas, ao contrário, acolhidos e chamados ao diálogo, ao respeito mútuo e à paz. Todos somos irmãos.

Estas iniciativas não precisam, nem devem se dar só sob a batuta do Estado, mas das próprias partes interessadas, no caso as torcidas, com ou sem um mediador externo. Nesta mediação há grupos e entidades atuando, nos últimos anos, que buscam promover reuniões, palestras, artigos elucidativos, acordos entre as torcidas organizadas interessadas em manter a paz e apoiar o seu clube, dando também direito ao torcedor rival de torcer, sem constrangimentos, pelo clube dele.

A Igreja, embora louve todas as boas iniciativas, não entra, evidentemente, no campo específico e técnico de como se fará esse processo de paz, mas defende o princípio da subsidiariedade, que é assim definido pelo Papa Pio XI: “Aquele importante princípio, que não pode ser desprezado ou mudado, permanece fixo e inabalável na filosofia social: Como não se pode subtrair do indivíduo e transferir para a sociedade aquilo que ele é capaz de produzir por iniciativa própria e com suas forças, assim seria injusto passar para a comunidade maior e superior o que grupos menores e inferiores são capazes de empreender e realizar. Isso é nocivo e perturbador também para toda a ordem social. Qualquer atuação social é subsidiária, de acordo com a sua natureza e seu conceito. Cabe-lhe dar apoio aos membros do corpo social, sem os destruir ou exaurir. [...] Quanto mais fiel for o respeito dos diversos graus sociais através da observância do princípio de subsidiariedade, tanto mais firmes se tornam a autoridade social e o dinamismo social e tanto melhor e mais feliz será o Estado”. (Quadragesimo Anno, n. 79; cf. também São João Paulo II na Centesimus Annus n. 48).

Aproveito para desejar que aonde chegar esta minha reflexão, chegue também o amor e a concórdia, tão necessárias aos seres humanos sedentos de paz e sadia diversão. Daí pedir, com todo empenho, diante do Cristo Redentor do Corcovado, por meio de Sua Mãe Santíssima: Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai a Seu Filho Jesus por todos nós e de um modo muito especial por jogadores e torcedores deste nosso Estado e Nação, tida, aliás, como a “Pátria de chuteira” ou o “País do Futebol”, a fim de que a paz impere dentro e fora dos gramados, hoje e sempre.

A Igreja, que no dizer do Beato Papa Paulo VI, é “perita em humanidade”, quer de modo reflexivo e prático, desde que tenha espaço para tal, contribuir com a harmonia e a unidade na diversidade do mundo desportivo, especialmente no que toca aos torcedores, pois é o povo em busca de diversão, mas que pode, por culpa de alguns poucos – a quem a Mãe Igreja também muito ama –, encontrar aí a morte, levando dor e desventura às suas respectivas famílias.

Quero crer, todavia, que todos os envolvidos no futebol – atletas, dirigentes, patrocinadores, torcedores, população em geral, torcedores etc. – estão interessados na amenização ou erradicação da violência que ronda o desporto e, longe de estimulá-lo, muito o atrapalha. O breve momento de lazer pode tornar-se um tempo contínuo de dor e luto para não poucas pessoas. Isso precisa ser repensado urgentemente, dentro e fora de campo, repito.

A oportuna fala do Papa Francisco, na linha do que já pediam seus predecessores, João Paulo II e Bento XVI, nos convida a gestos práticos, com uma pergunta crucial: Que posso eu, em meu ambiente de vida e de trabalho, fazer pela paz no esporte em geral, de um modo muito especial no futebol, muito comum entre nós? – É com a ajuda de todos e de cada um que teremos, irmão e irmã, dias de verdadeira festa nos estádios e nas ruas, com sadia – e não agressiva ou até mortal – rivalidade.

Aqui em terras cariocas, como também em todo o nosso país, a paixão pelo esporte é enorme. Abraço todo povo desta muito querida e acolhedora Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, e dou uma bênção especial a cada atleta e torcedor que aqui vive. Lembre-se de que, acima das cores e símbolos do seu time e da sua torcida, há um Pai cheio de amor a convidá-lo (la) a vida de filho (a) d’Ele e irmão (ã) de seu Filho Jesus Cristo a nos prometer uma coroa imperecível (1Cor 9,24-25).

Quem compreende isso, põe-se a trabalhar pela paz, de modo incansável não só no esporte, mas na cidade e no mundo. Amém!

 

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 15:40


Notícia - Audiência: Jesus nos oferece a "terapia da esperança"

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A terapia da esperança: foi o que propôs o Papa Francisco aos cerca de 20 mil fiéis reunidos na Praça S. Pedro na Audiência Geral da quarta-feira, dia 24 de maio.

Ouça a reportagem na íntegra:



Em sua catequese, o Pontífice comentou a experiência dos dois discípulos de Emaús, de que fala o Evangelho de Lucas. Dois homens caminhavam desiludidos após a morte de Jesus. Caminhavam tristes, porque viram morrer as esperanças que tinham depositado em Jesus, sendo a cruz erguida no Calvário o sinal mais eloquente da derrota que não tinham previsto.

O encontro de Jesus com os dois discípulos parece casual. Caminham pensativos e um desconhecido se aproxima: é Cristo, que então começa a sua “terapia da esperança”. “Quem a faz? Jesus. Antes de tudo, pergunta e escuta, pois o nosso Deus não é um Deus intrometido”, disse o Papa.

Mesmo conhecendo o motivo da desilusão, deixa que falem de sua amargura. O resultado é uma confissão que mais se parece com um refrão da existência humana: «Nós esperávamos, mas…»

“Quantas tristezas, quantas derrotas, quantas falências existem na vida de cada pessoa! No fundo, somos todos um pouco como esses dois discípulos. Quantas vezes nos encontramos a um passo da felicidade e ficamos desiludidos. Mas Jesus caminha com todas as pessoas cabisbaixas. E caminhando com elas, de forma discreta, lhes restitui a esperança.”

A verdadeira esperança passa através de derrotas. Nos Livros Sagrados, não se encontram histórias de heroísmo fácil, nem campanhas fulminantes de conquista. Deus não gosta de ser amado como um General que leva o seu povo à vitória, aniquilando os adversários. A presença do Senhor lembra uma chama frágil que arde num dia de frio e vento; e, para aparecer ainda mais frágil esta sua presença neste mundo, foi esconder-Se num lugar que todos desdenham.

Com os dois discípulos, Jesus repete o gesto fulcral da Eucaristia: tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, o entregou. Neste gesto está também o significado de como deve ser a Igreja: o destino de cada um de nós. Jesus nos toma, pronuncia a bênção, e espedaça a nossa vida – porque não há amor sem sacrifício – e a oferece aos outros, a todos.

O encontro de Jesus com os dois discípulos é rápido. Mas nele está todo o destino da Igreja. Nos fala que a comunidade cristã não está fechada numa cidadela fortificada, mas caminha no seu ambiente mais vital, isto é, na rua. E ali encontra as pessoas, com suas esperanças e suas desilusões. A Igreja oferece escuta a todos, para depois oferecer a Palavra de vida. E então o coração das pessoas volta a arder de esperança.

"Todos na nossa vida tivemos momentos difíceis, momentos em que caminhávamos tristes, desiludidos, sem horizonte, somente com um muro diante de nós. Jesus sempre está do nosso lado, para nos dar esperança,. Para nos aquecer o coração. Ele nos diz: vai avante, estou com você, prossiga."

O segredo do caminho que conduz a Emaús está aqui: apesar das aparências contrárias, nós continuamos a ser amados por Deus; Ele jamais deixará de nos querer bem.

“Deus caminhará conosco sempre, sempre, mesmo nos momentos mais dolorosos, nos momentos mais duros, de derrota. Ali está o Senhor. E esta é a nossa esperança, prossigamos com esta esperança, porque Ele está do nosso lado caminhando conosco, sempre!”

Foto: AFP

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 07:20

Notícia - Presidente sul-coreano pede ajuda ao Papa para a reconciliação na península

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temp_titleAFP6638411_Articolo_24052017074656

O Presidente sul-coreano Moon Jae, pediu ajuda ao Papa Francisco na mediação da crise entre as duas Coreias.

Ouça a reportagem na íntegra:

Segundo a Agência Yonhap o Presidente da Conferência Episcopal Coreana, Dom Kim Hee Joong, está no Vaticano com o objetivo de entregar ao Pontífice uma carta de Moon sobre o tema, pedindo a ele “para rezar pela paz e a reconciliação” na península coreana.

O pedido é inspirado no papel desempenhado pelo Papa na normalização das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos em 2014.

A este respeito, a Secretaria da Presidência de Seul precisou que a Coréia do Sul pediu ao Papa Francisco ajuda para restabelecer a paz e a reconciliação na península coreana e não para mediar  um encontro de cúpula entre as Coreias, como chegou a ser anunciado por algumas agências.

“É previsto que o Arcebispo Kim entregue uma carta pessoal do Presidente ao Papa”, afirmou o porta-voz Park Soo-hyun em um comunicado.

“De qualquer forma, a carta não contém o pedido ao Papa para ajudar a mediação de um vértice entre Norte e Sul”.  Neste sentido, devido aos repetidos testes com mísseis por parte de Pyongyang, não existe condições para um encontro de cúpula entre as duas Coréias, precisou o porta-voz.

Foto: AFP

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 07:49

Notícia - Carmelitas realizam encontro vocacional no Rio de Janeiro

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Os jovens do Rio de Janeiro terão a oportunidade de conhecer o carisma carmelitano num encontro vocacional que acontecerá no próximo domingo, dia 28 de maio. O evento será realizado na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Vila Kosmos, das 8h às 18h.

Nascida há 800 anos, no Monte Carmelo, na Terra Santa, a Ordem do Carmo tem em seu carisma dois modelos: Santo Elias e a Virgem Maria. Oração, fraternidade e serviço formam o tripé da vocação. O valor central do carisma carmelita é a contemplação entendida como uma íntima relação com Deus em Jesus Cristo, que transborda numa vida de oração e fraternidade, na qual procuram servir ao próximo. Como disse o Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2014: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

O jovem que se sente atraído pelo Carmelo deve trilhar um caminho de discernimento do seu chamado vocacional e de formação. Antes, entretanto, precisa preencher dois pré-requisitos: ter mais de 17 anos e o Ensino Médio completo. O primeiro passo para o ingresso na Ordem do Carmo é participar dos encontros vocacionais. O acompanhamento vocacional é de no mínimo um ano, com participação nos encontros vocacionais, e pode também ser feito à distância, por e-mail ou carta. Mais informações pelo e-mail fradecarmelita@gmail.com.

A Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Vila Kosmos, fica na Avenida Vicente de Carvalho, 970. Mais informações: 3391-2007 ou 3351-8942.

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 12:30

Notícia - “A celebração da palavra é forma privilegiada de encontro com o Senhor”, diz dom Aloísio Dilli

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Cerca de 70% das comunidades católicas no Brasil não têm acesso à Celebração da Eucarística presidida por um ministro ordenado. O dado faz parte do Documento 43 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que trata da animação da vida litúrgica no país. É neste contexto que a entidade destacou uma Comissão Especial da Celebração da Palavra para elaborar um documento com orientações para as comunidades que se encontram nesta situação.

A Comissão foi formada a partir de uma solicitação do Conselho Permanente da CNBB com a missão de caracterizar melhor a Celebração da Palavra de Deus e oferecer propostas concretas de roteiros, diante da realidade atual, oferecendo novas pistas de ação. O texto foi aprovado na 55ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em Aparecida (SP) de 26 de abril a 5 de maio.

De acordo com o bispo de Paranavaí (PR), dom Geremias Steinmetz, que presidiu a Comissão especial sobre a celebração da Palavra de Deus, o texto pretende refletir sobre como essas comunidades, mesmo não celebrando a Eucaristia dominicalmente, “podem santificar o domingo. O significado do domingo cristão e especialmente as três principais pontuações do domingo que são: dia da comunidade, dia da Palavra e dia da Eucaristia”.

Documentos da Igreja

Segundo o dom Aloísio Alberto Dilli, bispo de Santa Cruz do Sul-RS e membro da Comissão para Textos Litúrgicos da CNBB, foi boa a recepção do texto pelo episcopado. Isto se deve à uma crescente valorização da celebração da palavra na Igreja desde o Concílio Vaticano 2º, com a publicação da Dei Verbum, constituição dogmática que aborda a relação entre sagradas escrituras e tradição.

Dom Aloísio lembra que a exortação apostólica pós-sinodal do Papa Bento XVI Verbum Domini, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, chega a falar da sacramentalidade da palavra de Deus. “A palavra de Deus tem um caráter perfomativo: através dela Deus fala, Deus realiza”, disse. O documento nº 25 da CNBB, que trata das comunidades eclesiais de base, afirma que a Palavra de Deus torna presente o mistério pascal.

Por meio da palavra, afirma o religioso, acontece a oração, a comunhão das pessoas e o acolhimento. “A palavra de Deus tem uma sacramentalidade. É viva, eficaz e realizadora”, disse destacando, ainda, a afirmação de São Pedro que diz que a “Palavra de Deus é eterna”. O documento recomenda ainda a prática da leitura orante da Palavra de Deus. Por meio dela, as pessoas escutam a palavra, percebem qual a mensagem de Deus em seu contexto e vida e, por meio da oração, elevam seu sentimento ao Pai.

Foto: Site oficial da CNBB 

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 12:54

Notícia - Semana de Oração pela Unidade Cristã 2017

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Em preparação a Solenidade de Pentecostes, a Arquidiocese do Rio de Janeiro promove, junto ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic-Rio), a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos de 2017, que no Brasil passou a ser denominada de Semana de Oração pela Unidade Cristã.

O tema da Semana de Oração de 2017 inspira-se numa passagem da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos impele”. O subsídio de reflexão e orações foi preparado e publicado em conjunto pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e a Comissão Fé e Constituição, do Conselho Mundial de Igrejas. A Semana 2017 faz memória dos 500 anos da Reforma protestante, iniciada por Martinho Lutero. A ideia deste ano é conclamar a todos os cristãos, de todas as denominações, à unidade.

"Esse ano teremos o contexto todo especial da memória dos 500 anos da Reforma protestante. Este movimento marcou uma separação dolorosa na Igreja de Jesus Cristo que não era o seu desejo. Por isso, o tema trabalhado neste ano para as celebrações ecumênicas é o da 'Reconciliação'. Também lembramos os 50 anos do início dos trabalhos de diálogo católico luterano. Assim, com a lembrança da triste separação da cristandade, também celebramos as iniciativas na direção da reconciliação, do diálogo e do exercício da caridade cristã entre os crentes de várias denominações cristãs, filhos de Deus e irmãos de Jesus Cristo e membros do seu corpo pelo batismo", explicou o coordenador da Comissão da Arquidiocese para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso e presidente do Conic-Rio, padre Fábio Luiz de Souza.

A Semana de Oração deste ano quer, por um lado, a celebração do amor e da graça de Deus, a “justificação da humanidade somente pela graça”, refletindo a ideia principal das Igrejas marcadas pela Reforma de Martinho Lutero. Por outro lado, reconhecer a dor das subsequentes profundas divisões que afligiram a Igreja, com menção aberta de culpa e oferta de uma oportunidade para dar passos na direção da reconciliação.

“São três as iniciativas concretas do ecumenismo as quais realizamos: a primeira delas é espiritual, ou seja, rezamos juntos. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos tem essa finalidade, porém de forma mais intensa. A segunda é social, na qual precisamos dar testemunho de Jesus Cristo através do serviço aos irmãos. Por exemplo, iniciarmos uma campanha e atuarmos nela junto, deixando cair as barreiras das Igrejas para realizarmos um trabalho em unidade. A terceira e última motivação é acadêmica, no respeito mútuo, no desejo de querer, realmente, respeitar o irmão na sua diferença, estudar teologicamente as nossas motivações, diferenças, aquilo que temos de igual, para que possamos crescer também na área da teologia”, afirmou padre Fábio Luiz.

Subsídios

Os subsídios para a Semana foram preparados pela Comissão Ecumênica Alemã – a Alemanha é considerada um dos berços da Reforma. No Brasil, quem adaptou o material foi o regional do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) no Rio Grande do Sul. Quem quiser adquirir o material (que é pago), basta encaminhar um e-mail para conic@conic.org.br com o número de cadernos que deseja. Quem quiser conferir o conteúdo do subsídio, pode acessar o site do Vaticano: http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/weeks-prayer-doc/rc_pc_chrstuni_doc_20160531_week-prayer-2017_po.html.

Oferta

A oferta da Semana de Oração simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que se acredita na unidade dos cristãos. Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do Conic (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o Conic Nacional, para projetos de maior alcance.

Programação da Semana de Oração pela Unidade Cristã no Estado do Rio de Janeiro

27 de maio

19h – Culto Ecumênico de abertura na Paróquia Bom Samaritano (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Barão da Torre, 98, em Ipanema.

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

28 de maio

10h – Culto Ecumênico na Comunidade Castelo Forte (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Luiz Beltrão, 1052, em Vila Valqueire.

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

29 de maio

18h – Oração Ecumênica no Curso Multiplus, na Rua Calógeras, 6 - b, sobreloja, no Castelo.

19h30 – Culto Ecumênico na Igreja Cristã de Ipanema, na Rua Joana Angélica, 203, em Ipanema.

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

30 de maio

18h – Oração Ecumênica na Comunidade Castelo Forte (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Luiz Beltrão, 1052, em Vila Valqueire.

18h – Celebração Ecumênica na Paróquia Anglicana São Paulo Apóstolo, na Rua Paschoal Carlos Magno, 95, em Santa Teresa.

19h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

19h30 – Celebração Ecumênica no Santuário das Almas – Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, na Rua Álvares de Azevedo, 237, em Icaraí, cidade de Niterói.

31 de maio

19h – Culto Ecumênico na Igreja Palavra Viva, na Estrada Marino Nunes Vieira, 500, Várzea das Moças, em Niterói.

19h – Culto Ecumênico na Igreja Anglicana de Niterói (Paróquia de Todos os Santos), na Rua Otávio Carneiro, 144, em Icaraí. Na cidade de Niterói

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

20h – Palestra no Instituto Dom Vital, na Rua Araújo Porto Alegre, Centro, 70 / 11º andar.

1 de junho

18h – Celebração Ecumênica na Paróquia Matriz de Santa Teresa de Jesus, na Rua Áurea, 71, em Santa Teresa.

19h – Culto Ecumênico na Igreja Presbiteriana Unida, na Rua Robert Schumann, 262, no Jardim América.

19h – Culto Ecumênico na Igreja Anglicana do Méier (Paróquia da Santíssima Trindade), na Rua Carolina Méier, 61, no Méier.

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

2 de junho

19h – Culto Ecumênico na Paróquia Martin Luther (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Rua Carlos Sampaio 251, Praça da Cruz Vermelha.

20h – Novena de Pentecostes na Comunidade Bom Pastor - Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 / 9º andar, em Copacabana.

3 de junho

16h – Oração Ecumênica na Capela do Cenam (Colégio Assunção), na  

Rua Almirante Alexandrino, 2023, em Santa Teresa.

20h – Culto Ecumênico de Encerramento na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Rua Hilário de Gouveia, 36 (Nave da Igreja), em Copacabana.

4 de junho

15h – Culto Ecumênico na Comunidade da Paróquia Esperança (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Alameda Alcides, 102, em Icaraí, cidade de Niterói.

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 16:20

Notícia - Círio de Nazaré no Rio de Janeiro 2017: "Maria de Nazaré nos ensina a ser família"

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O Círio de Nazaré, uma das maiores manifestações religiosas em homenagem a Nossa Senhora está chegando novamente ao Rio de Janeiro. De 18 a 20 de agosto, a imagem peregrina da Virgem de Nazaré visitará paróquias, capelas, instituições, centros culturais e diversas comunidades, levando a mensagem de Maria que nos ensina a ser família.

Para homenagear a Padroeira dos paraenses, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro elaborou uma intensa programação, que também incluirá uma passagem pela Arquidiocese de Niterói. Esta é a nona edição do Círio de Nazaré na cidade, trazido ao Rio pelo Cardeal Orani João Tempesta, que por quatro anos foi arcebispo de Belém do Pará. 

O Círio de Nazaré ocorre tradicionalmente no segundo domingo de outubro em Belém do Pará e, neste ano de 2017, trará como tema: “Maria, Estrela da Evangelização”.

Subsídio para Orações

O material a seguir, elaborado pela Coordenação de Pastoral da Arquidiocese, se destina à preparação para a recepção e acolhimento da Virgem de Nazaré. Não segue um estilo específico. Ao contrário, quer ser apenas auxílio nas visitas missionárias da imagem por toda a cidade, nos encontros de grupos já existentes e em tudo mais que a criatividade pastoral permitir. Faça o download:

[archive:21303]


Programação

Sexta, dia 18 de agosto

6h50 - Chegada da imagem no Galeão

7h30 - Recepção na Base Aérea (Oração)

8h30 - Entrega da Imagem a Arquidiocese de Niterói

12h - Missa na Catedral de São João Batista, em Niterói

13h30  - Entrega da imagem pela Arquidiocese de Niterói à Arquidiocese do Rio

14h30 - Visita a Dufry do Brasil

15h30 - Deslocamento Marítimo para Paquetá

19h30 - Saída de Paquetá

 

Sábado, dia 19 de agosto

6h30 - Missa da Saúde, Igreja São José, na Lagoa

9h - Missa Rio Celebra, Catedral Metropolitana, enceramento da Semana da Família

11h - Visita a Paróquia Nossa Senhora do Loreto, Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia

12h - Ângelus - Capela Nossa Senhora de Nazaré, Rua São Marcelo, 15 - Camorim

15h - Missa - Capela São José - Rua Rosa da Fonseca, 22 - Amorim - Manguinhos 

17 - Visita à Igreja Jesus de Nazaré - Rua Ivanildo Alves, 83 - Parque Maré - Bonsucesso

19h - Chegada à Igreja Nossa Senhora de Nazaré, Anchieta (acolhimento, missa e vigília durante toda a noite)

 

Domingo, dia 20 de agosto

9h - Missa na Igreja São Paulo Apóstolo, Rua Barão de Ipanema, 85 - Copacabana  

11h30 - Missa - Basílica Santuário de São Sebastião - Rua Haddock Lobo, 266 - Tijuca

13h - Visita ao Centro de Tradições Nordestinas, São Cristóvão

15h - Visita a Capela São José - Vila Mimosa

17h - Chegada na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e Santos Mártires Ugandenses, Acari (Mini-Círio, em seguida Missa)

Foto: Arquivo

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 17:12

Notícia - 91ª Semana Eucarística

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A Arquidiocese do Rio de Janeiro promoverá a 91ª Semana Eucarística, na Igreja de Sant’Ana, de 8 a 14 de junho. Sob o tema: “Sois da Família de Deus” (Ef 2,19), a semana visa preparar para a celebração de Corpus Christi, que será no dia 15 de junho. A Matriz de Sant’Ana abriga a Obra da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento desde 3 de maio de 1926. “Para valorizar mais esse grande acontecimento, esta grande celebração litúrgica que é Corpus Christi, fazemos uma semana de preparação. Ela vai da quinta-feira da semana anterior até a quinta-feira em que se celebra o Dia de Corpus Christi”, explicou o reitor do Santuário da Adoração Perpétua, padre José Laudares de Ávila.

Segundo ele, a escolha do tema se deve ao fato de em 2017 se comemorar o Ano Mariano em âmbito nacional, com dedicação especial à família no Plano Pastoral Conjunto da arquidiocese. “A Santíssima Virgem Maria, como mãe, como esposa de São José e mãe de Jesus Cristo, é a Sagrada Família, que é o espelho de toda a família católica do mundo. Foi nesse sentido que chegamos a esse tema”, contou.

Padre Laudares explicou ainda que a Semana Eucarística nasceu dentro do carisma da Congregação do Santíssimo Sacramento, que administra o santuário e da qual ele é consagrado. O carisma é a Adoração Perpétua ao Santíssimo Sacramento. “Claro que a Quinta-Feira Santa é o dia mais importante para nós porque é quando Jesus institui a Santíssima Eucaristia na última ceia”, frisou.

A Igreja de Sant’Ana fica na Praça Cardeal Dom Sebastião Leme, no Centro.


Programação da 91ª Semana Eucarística - 
8 a 14 de junho de 2017


Quinta-feira, 8 de junho

10h - Hora Santa com as escolas católicas e as escolas públicas, presidida pelo padre Gilson de Oliveira e Silva

20h - Hora Santa da Família, direcionada por Dom Antonio Augusto Dias Duarte

Sexta-feira, 9 de junho

10h - Hora Santa do Clero, com bispos, padres e diáconos, presidida por Dom Orani João Tempesta

15h - Hora Santa com o Apostolado da Oração, conduzida por Dom Joel Portella Amado

20h - Hora Santa do Vicariato Episcopal para a Comunicação Social e Cultura, presidida pelo cônego Marcos William Bernardo

Sábado, 10 de junho

9h - Missa “O Rio Celebra” com as crianças, a Pastoral Vocacional, os Clubes Vocacionais, a Obra das Vocações Sacerdotais, o Serra Clube e oMinistério da Consolação e Esperança, direcionada por Dom Orani

14h - Hora Santa da Juventude e Iniciação Cristã de Jovens, Adultos e dos Atletas, conduzida por Dom Paulo Alves Romão

20h - Assembleia Geral da Adoração Noturna, presidida pelo padre José Laudares de Ávila

21h - Hora Santa da Adoração Noturna, conduzida pelo padre José Laudares

Domingo, 11 de junho

12h - Hora Santa com a Pastoral da Pessoa com Deficiência, presidida pelo padre Geovani Ferreira da Silva

14h30 - Hora Santa com os ministérios e serviços ligados à Liturgia: coroinhas e cerimoniários, músicos católicos, entre outros, presidida pelo cônego Leandro de Souza Câmara

16h - Hora Santa da Guarda de Honra do Santíssimo Sacramento, guiada pelo padre José Laudares

Segunda-feira, 12 de junho

15h - Hora Santa com os movimentos marianos, conduzida por Dom Assis Lopes

20h - Hora Santa do Vicariato para a Caridade Social, presidida pelo cônego Manuel de Oliveira Manangão

Terça-feira, 13 de junho

18h - Hora Santa dos religiosos, dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, Novas Comunidades e seminaristas, guiada por Dom Roberto Lopes

Quarta-feira, 14 de junho

15h - Hora Santa da Animação Bíblica da Pastoral, Círculos Bíblicos e demais grupos de reflexão, guiada por Dom Roque Costa Souza

20h - Hora Santa das Pastorais, Movimentos Leigos e Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), conduzida pelo cônego Cláudio dos Santos

Foto: Gustavo de Oliveira / Arquivo

24/05/2017 - Atualizado em 24/05/2017 17:22


Notícia - Card. Turkson: “A Terra é um jardim, não façamos dela um deserto”

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temp_titleAP3992387_Articolo_25052017083013“Na doença e no sofrimento, as Igrejas estão mais próximas (500 depois da reforma de Lutero)” é o título de um Congresso ecumênico no Instituto Camillianum, em Roma.

Ouça a reportagem na íntegra:

Na quarta-feira, dia 24 de maio, participou do evento o Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, Card. Peter Kodwo Appiah Turkson, que desenvolveu o tema “Proteger a Terra e dar dignidade à humanidade”.

O Cardeal ganense recordou o convite do Papa a sermos custódios do meio ambiente e dos pobres, definidos “duas fragilidades”. “São problemas imperativos: a Terra deve ser protegida, a humanidade e os pobres devem ter dignidade”, disse o Card. Turkson, que falou também do tráfico de seres humanos e das novas formas de escravidão.

Para ele, existe hoje uma “justiça ecológica”. “Os bens da Terra não são destinados a alguns, mas a todos. Este é o princípio de solidariedade.” Falando sobre o desenvolvimento sustentável, o Cardeal recordou que recebemos “a Terra como um jardim, ai de nós se a deixarmos como um deserto”. “Tudo se baseia na moral e na ética, sem uma mudança de coração, também as regras políticas não são eficazes.” 

Foto: AP

25/05/2017 - Atualizado em 25/05/2017 08:33

Notícia - Jovens ao Papa: se os poderosos da terra não se comovem, o que será de nós?

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temp_titleANSA_25052017094512“Se os sete homens mais poderosos da terra não se comovem diante de uma criança que atravessa o mar para fugir de morte segura... o que será deste mundo? O que será de nós?”

Ouça a reportagem na íntegra:

É o que foi escrito em uma carta ao Papa Francisco, que foi elaborada por 22 adolescentes (garotos e garotas) da Itália, Gâmbia, Nigéria, Costa do Marfim, Albânia e Paquistão que se reuniram para o encontro de cúpula Unicef Junior 7, que todos os anos reúne as vozes dos adolescentes dos países do G-7 para discutir os temas da agenda do encontro de cúpula do G-7 e prepara uma mensagem conjunta para os chefes de Estado.

Fuga de guerras, da fome e da pobreza

“Vivemos numa época bastante difícil, há tantos seres humanos, tantas crianças, em fuga de guerras, da fome e da pobreza. Nossos mares que deveriam unir, muitas vezes dividem, quem está melhor quer estar melhor ainda e quem está pior, ao invés, estende a mão para nós e nós, comumente, a deixamos escorregar para o fundo do mar”, escrevem.

Os adolescentes pedem aos grandes do planeta que “invistam na educação e conhecimento para dar a todos a possibilidade de viver da melhor forma possível este extraordinário dom que é a vida”.

Todos devem ter direitos humanos assegurados

“Queremos apertar com força a sua mão – dirigem-se ao Papa – e gritar juntos que todos devem ter seus direitos humanos garantidos, direitos que são universais e sem distinção de raça ou religião.”

“Estar juntos nas diversidades é uma necessidade universal, é o décimo primeiro ‘mandamento’ do futuro, que nos comprometemos a subscrever hoje, cada um com suas diversidades, a própria religião, seus estilos de vida, mas sempre no respeito recíproco”, ressaltam.

O 43º encontro de cúpula do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) vai se realizar nos dias 26 e 27 deste mês de maio em Taormina, na Sicília, sul da Itália.

Foto: ANSA

25/05/2017 - Atualizado em 25/05/2017 09:51

Notícia - 6 dados interessantes sobre Nossa Senhora Auxiliadora

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temp_titleDadosNossaSenhoraAuxiliadora_25052017111940Ontem, dia 24 de maio, a Igreja comemorou a Santíssima Virgem Maria sob a advocação de “Maria, Auxílio dos Cristãos”.

A seguir, confira alguns dados curiosos sobre Nossa Senhora Auxiliadora:

1. Maria era chamada de “Auxiliadora” pelos primeiros cristãos

Os primeiros cristãos na Grécia, Egito, Antioquia, Éfeso, Alexandria e Atenas costumavam chamar a Santíssima Virgem Maria de “Auxiliadora”, em grego é “Boetéia”, e significa “a que traz auxílios vindos do céu”.

O primeiro Padre da Igreja que chamou a Virgem Maria de “Auxiliadora” foi São João Crisóstomo no ano 345 em Constantinopla. O santo disse: “Tu, Maria, é o auxilio potentíssimo de Deus”. Também foi reconhecida com este nome por Proclus no ano 476 e por Sebas de Cesária em 532.

2. Maria Auxiliadora intercedeu nas batalhas de Lepanto e Viena

Em 1572, o Papa São Pio V, depois da vitória do exército cristão sobre os turcos muçulmanos na batalha de Lepanto, ordenou celebrar no dia 7 de outubro a festa do Santo Rosário e que nas Ladainhas fosse invocada “Maria Auxílio dos cristãos”. Naquele ano, Nossa Senhora livrou prodigiosamente toda a cristandade da destruição de um exército maometano de 282 barcos e 88.000 soldados.

Em 1683, os turcos atacaram Viena durante o pontificado de Inocêncio XI. Sob o comando do rei da Polônia, João Sobieski, com um exército inferior derrotou o exército turco confiando na ajuda de Maria Auxiliadora. Pouco tempo depois, fundaram a Associação de Maria Auxiliadora, que atualmente está em mais de 60 países.

3. A festa nasceu durante a Revolução Francesa

A história do estabelecimento da festa de Nossa Senhora Auxiliadora remete há alguns anos depois da Revolução Francesa, a qual havia realizado um grande golpe à Igreja.

O Papa Pio VII foi preso no Palácio de Fontainebleau pelo imperador francês Napoleão Bonaparte e dedicou as suas orações à Maria Santíssima “Auxílio dos Cristãos”, para que protegesse a Igreja.

As preces do Papa foram ouvidas e, em 181, Napoleão assinou a sua abdicação. Em 1815, quando a Igreja tinha recuperado a sua posição e poder espiritual, o Papa instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora no dia 24 de maio, para perpetuar a memória do seu retorno a Roma depois do seu cativeiro na França.

4. A festa de Nossa Senhora Auxiliadora é celebrada na Ucrânia desde o século XI

O nome “Auxiliadora” foi dado à Virgem Maria na Ucrânia desde 1030 por ter libertado aquela região da invasão de tribos pagãs. Desde então, a Igreja Ortodoxa nesse país celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora no dia 1º de outubro.

5. Maria Auxiliadora apareceu a São João Bosco

São João Bosco foi um grande propagador do amor a esta devoção mariana, porque a própria Virgem Maria apareceu a ele em 1860 e assinalou o lugar em Turim (Itália) onde queria que fosse construído um templo em sua homenagem. Do mesmo modo, pediu para ser homenageada com o título de “Auxiliadora”.

Em 1863, São João Bosco começou a construção da igreja com alguns centavos, mas com a intercessão da Santíssima Virgem Maria, em 9 de junho de 1868, apenas 5 anos depois, foi realizada a consagração do templo.

O Santo costumava dizer: “Cada tijolo deste templo corresponde a um milagre da Santíssima Virgem Maria”. A partir daquele Santuário, começou a espalhar pelo mundo a devoção a Maria sob o título de Auxílio dos Cristãos.

6. Três Papas eram devotos de Nossa Senhora Auxiliadora

O Papa São João XXIII cultivou uma especial devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, cuja imagem tirada de um número do Boletim Salesiano, estava na parede perto da sua cama. Ele a proclamou Padroeira do Concílio com o título de Auxilium Christianorum, Auxilium Episcoporum, e em 28 de maio de 1963, gravemente doente, abençoou com profunda emoção as duas coroas destinadas ao quadro da Auxiliadora na Basílica do Sagrado Coração de Roma.

Por sua parte, São João Paulo II costumava visitar a igreja de Santo Estanislau Kostka dos Salesianos, em Cracóvia, entre os anos 1938 e 1944, e muita vez rezou na capela de Nossa Senhora Auxiliadora. Nesta igreja, no dia 3 de novembro de 1946, celebrou uma das suas primeiras missas como sacerdote.

O Papa Francisco, durante sua visita apostólica a Turim em 2015, por ocasião dos 200 anos do nascimento do fundador dos salesianos, São João Bosco, contou que durante a sua infância foi educado em um colégio salesiano e aprendeu a amar Nossa Senhora Auxiliadora:

“Eu lá (em um colégio salesiano) aprendi a amar a Virgem, os salesianos me formaram na beleza, no trabalho, e acredito que este é um carisma deles, me formaram na afetividade e isso era uma característica de Dom Bosco”, assegurou.

Foto: ACI Digital

25/05/2017 - Atualizado em 25/05/2017 11:30

Agenda - Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos na PUC-Rio

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Desde 1908, cristãos de diversas denominações dedicam um tempo para refletir e celebrar a Unidade das Igrejas. É a chamada Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), que este ano traz como tema "É o amor de Cristo que nos une". Será na PUC-Rio, situada à Rua Marquês de São Vicente, 225, na Gávea.

O tema foi inspirado no capítulo 5 da segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, citado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho): “O amor de Cristo nos impele” (n. 9).

Confira a programação completa:

29 de maio
11h, no Espaço Dom Luciano Mendes (Salão da Pastoral) – Palestra de Abertura: O que é Ecumenismo?, com o padre Jesus Hortal Sánchez, SJ.
15h, no Anfiteatro Junito Brandão – Momento de Oração e Louvor.

30 de maio
11h, no Espaço Dom Luciano Mendes (Salão da Pastoral) – Palestra ‘Um Morreu por Todos’ (cf. 2Cor 5, 14), com Silvana Venancio, Pastora da Igreja Anglicana e Doutora em Teologia pela PUC-Rio.
15h, no Anfiteatro Junito Brandão – Momento de Oração e Louvor.

31 de maio
11h, no Espaço Dom Luciano Mendes (Salão da Pastoral) – Palestra ‘Não vivam mais para si mesmos’ (cf. 2Cor 5,15), com o professor Eduardo Pedreira, Pastor da Igreja Presbiteriana e Doutor em Teologia pela PUC-Rio.
15h, no Anfiteatro Junito Brandão – Momento de Oração e Louvor.

1 de junho
11h, no Espaço Dom Luciano Mendes (Salão da Pastoral) – Palestra ‘Não conhecemos ninguém à maneira humana’ (cf. 2Cor 5,16), com o professor Alessandro Rocha, Pastor da Igreja Batista, Diretor do Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC-Rio (iiLer), Doutor em Teologia e Pós-Doutor em Literatura.
15h, no Anfiteatro Junito Brandão – Momento de Oração e Louvor.

2 de junho
15h, no Espaço Dom Luciano Mendes (Salão da Pastoral) – Celebração Ecumênica.

26/05/2017 - Atualizado em 26/05/2017 15:26

Notícia - Papa: "Cristãos olhem para o Céu e anunciem Jesus ao mundo"

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Nesta sexta-feira, dia 26 de maio, o Papa Francisco presidiu a missa matutina na capela da Casa Santa Marta e na homilia, afirmou que “as Escrituras nos indicam três pontos de referência no caminho cristão”.

Ouça a reportagem na íntegra:

O primeiro é a memória. Jesus ressuscitado diz aos discípulos que o precedam na Galileia: este foi o primeiro encontro com o Senhor. E “cada um de nós tem a sua própria Galileia”, aquele lugar aonde Jesus se manifestou pela primeira vez, o conhecemos e “tivemos a alegria e o entusiasmo de segui-lo”. Para ser um bom cristão, precisamos sempre nos lembrar do primeiro encontro com Jesus ou dos seguintes”. Esta é “a graça da memória”, que “no momento da provação, me dá a certeza”.

O segundo ponto de referência é a oração. Quando Jesus sobe ao Céu, ele não se separa de nós: “fisicamente sim, mas fica sempre ligado, para interceder por nós. Mostra ao Pai as chagas, o preço que pagou por nós e pela nossa salvação”. Assim, “devemos pedir a graça de contemplar o Céu, a graça da oração, a relação com Jesus na oração que neste momento nos ouve, está conosco”:

“Enfim, o terceiro: o mundo. Antes de ir, Jesus diz aos discípulos: ‘Ide mundo afora e façam discípulos’. Ide. O lugar dos cristãos é o mundo no qual anunciar a Palavra de Jesus, para dizer que fomos salvos, que Ele veio para nos dar a graça, para nos levar com Ele diante do Pai”.

Esta é – observou Francisco – a “topografia do espírito cristão”, os três lugares de referência de nossa vida: a memória, a oração e a missão; e as três palavras de nosso caminho: Galileia, Céu e Mundo:

“Um cristão deve agir nestas três dimensões e pedir a graça da memória: “Que não me esqueça do momento que me elegeu, que não esqueça do momento em que nos encontramos”, dizendo ao Senhor. Depois, rezar e olhar ao Céu, porque Ele está ali para interceder. Ele intercede por nós. E depois, sair em missão... não quer dizer que todos devem ir ao exterior; ir em missão é viver e dar testemunho do Evangelho; é fazer saber aos outros como é Jesus. Mas fazer isso com o testemunho e com a Palavra, porque se eu falar como Jesus e como a vida cristã, mas viver como um pagão, não adianta. A missão não funciona”.

Se, ao contrário, vivermos na memória, na oração e em missão – concluiu Francisco – a vida cristã será bela e também alegre:

“E esta é a última frase que Jesus nos diz no Evangelho de hoje: “Naquele dia, no dia em que viverem a vida cristã assim,  vocês saberão tudo e ninguém poderá lhes tirar a alegria”. Ninguém, porque terei a memória do encontro com Jesus e a certeza que Jesus está no Céu e intercede por mim, está comigo, eu rezo e tenho a coragem de dizer, de sair de mim, dizer aos outros e dar testemunho com a minha vida que o Senhor ressuscitou, está vivo. Memória, oração e missão. Que o Senhor nos dê a graça de entender esta topografia da vida cristã e seguir adiante com alegria, aquela alegria que ninguém pode nos tirar”

Foto: Site oficial da RV

26/05/2017 - Atualizado em 26/05/2017 10:02

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