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Arquidiocese do Rio ganha 7 novos presbíterosNotícia - Arquidiocese do Rio ganha 7 novos presbíteros

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O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, ordenou sete novos presbíteros na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro no dia 27 de maio. São eles: Felipe Machado Silva, Guilherme Freitas Silva Almeida, José Carlos Rosa Silva Júnior, Max Cardoso, Rafael Viana Lima, Thiago Luiz Serejo Borges Vale da Silva e Vitor José de Oliveira Carvalho. A turma escolheu como lema de ordenação “Eis que sou vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva” (Sl 115, 16).

 

“Meu coração se enche de alegria ao receber a ordenação presbiteral, pois é meu ‘sim’ para a obra de Deus em minha vida. É Deus quem me chama a ser sacerdote, levar almas para Ele e guiar seu povo. Eu, sendo fiel ao seu chamado, discerni com muito afinco durante a minha formação e percebi que a minha vida hoje é ser um pastor, um instrumento do Senhor para guiar as Suas ovelhas. Que nessa nova etapa da minha vida eu possa ter Maria Santíssima como modelo de vida e sinal de obediência e de doação ao mistério salvífico de Deus.”

Felipe Machado Silva

 

“Com grande alegria e esperança dou esse passo que, sem dúvida, é um dos mais importantes da minha vida. Tenho plena consciência que esse ministério a mim concedido é fruto do amor e da misericórdia do próprio Deus. Depois de tanto caminho percorrido, de alegrias e tristezas, minha maior expectativa para o ministério sacerdotal é poder realizá-lo da melhor forma e ser um padre que se santifica no amor e no cuidado com suas “ovelhas”, com seu povo. O que suscitou minha vocação, ainda muito jovem, foram duas coisas que quero levar para toda a minha vida: a primeira é a entrega total pela edificação do Reino e o bem das pessoas; e a segunda é o exercício dos sacramentos, pelos quais o povo se santifica recebendo e o padre se santifica quando administrando, na consciência de quem ele é. Enfim, meu coração transborda de alegria porque o Senhor me concede a graça de ser sacerdote.”

Guilherme Freitas Silva Almeida

 

“Sem sombra de dúvidas esse é um dos momentos mais importantes da minha vida, no qual tudo ganha um sentido maior. Deus me chamou e quanto mais correspondo a este chamado, mais feliz eu sou. Deus me quer sacerdote. Quero doar minha vida todos os dias por amor a Deus, às ovelhas e à Igreja.”

José Carlos Rosa Silva Júnior

 

“Nesse momento, faço uma profunda experiência da misericórdia de Deus, que concede tão grande dom a tão indigno servo. Alegro-me de poder dar esse passo tão importante no ‘sim’ que dei a Deus nove anos atrás. Este ‘sim’ foi se confirmando e crescendo a cada dia. Agora culminará no passo definitivo do ministério sacerdotal. Tenho certeza que foi a graça de Deus que me conduziu até aqui. Peço a Ele que continue me guiando na Sua Vontade para servir à Igreja nesse novo caminho. Estou muito feliz e grato pela vocação que Deus me concedeu.”

Max Cardoso

 

“Tenho plena consciência de que Jesus não precisa de mim para absolutamente nada e que não me deve nada. A escolha d’Ele é livre e somente Ele sabe o motivo. O único sentimento que emerge é o de gratidão. Assim como o Beato Álvaro del Portillo, eu repito: ‘Obrigado. Perdão. Ajuda-me mais.’ Acredito que nessas três realidades se esconde o mistério inefável do sacerdócio ministerial. Sou grato pelo chamado e reconhecimento de nossas misérias. E peço sinceramente que Ele fique conosco, porque sem Ele a vida é tudo menos vida!”

Rafael Viana Lima

 

“Ao aproximar-me de minha Ordenação Sacerdotal, sem sombra de dúvidas a gratidão a Deus é o sentimento que mais sobressai no coração. Ao olhar para trás e contemplar meu processo formativo no seminário, só posso elevar ao Bom Deus uma sincera oração de agradecimento por suas numerosas maravilhas em minha história vocacional e, como o salmista, entoar este singelo, mas profundo louvor de ação de graças: ‘Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que Ele fez em meu favor?’ (Sl 115 [116],11).”

Thiago Luiz Serejo Borges Vale da Silva

 

“‘Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por mim, será salvo’. (Jo 10, 7-9) Tendo como ponto de partida esse trecho do Evangelho de São João, meu coração se enche de alegria e gratidão por receber de Deus e da Igreja o segundo grau do Sacramento da Ordem. Jesus Cristo, o Supremo Pastor de nossas almas, vai me configurar inteiramente a Ele através do sacerdócio ministerial. Por Ele, com Ele e n’Ele terei a missão de pastorear as ovelhas do seu redil. Por isso, ser padre é ser todo de Deus e todo do povo que Ele nos confiará. O sacerdócio é um dom imerecido e grandioso. E diante desse mistério e missão que o Bom Pastor quer confiar à minha fraqueza, só posso dizer: Eis-me aqui, envia-me!”

Vitor José de Oliveira Carvalho

Foto: Symone Matias

19/05/2017 - Atualizado em 27/05/2017 20:40


Nosso destino finalNotícia - Nosso destino final

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Temos a graça de celebrar a Solenidade da Ascensão do Senhor. A Igreja convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama. No Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, quando Ele passa deste mundo ao Pai, e é elevado à sua direita. Qual é o significado desse acontecimento? Quais são as consequências para a nossa vida? O que significa contemplar Jesus sentado à direita do Pai?

            Enquanto “ascende” à Cidade santa, onde se cumprirá o seu “êxodo” desta vida, Jesus vê já a meta, o Céu, mas sabe bem que o caminho que o leva de volta à glória do Pai passa pela Cruz, pela obediência ao desígnio divino de amor pela humanidade. O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a elevação sobre a cruz significa e anuncia a elevação da ascensão ao céu” (n. 661). Também nós devemos ter claro, na nossa vida cristã, que o entrar na glória de Deus exige a fidelidade cotidiana à Sua vontade, mesmo quando requer sacrifício, requer às vezes mudar os nossos programas. A Ascensão de Jesus acontece concretamente no Monte das Oliveiras, próximo ao lugar onde havia se retirado em oração, antes da paixão, para permanecer em profunda união com o Pai. Mais uma vez vemos que a oração nos dá a graça de vivermos fiéis ao projeto de Deus.

            A elevação de Jesus na Cruz significa e anuncia a elevação da Ascensão ao céu. Jesus Cristo, o único Sacerdote da nova e eterna Aliança, não “entrou em um santuário feito por mão de homem… e sim no próprio céu, a fim de comparecer agora diante da face de Deus a nosso favor” (Hb 9,24). No céu, Cristo exerce em caráter permanente seu sacerdócio, “por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio Dele, se aproximam de Deus, visto que Ele vive eternamente para interceder por eles” (Hb 7,25). Como “sumo sacerdote dos bens vindouros” (Hb 9,11), Ele é o centro e o ator principal da liturgia que honra o Pai nos Céus. (Cf. Cat. §662)

A Igreja ensina que “Jesus, rei da glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos Céus, e tornou-se o mediador entre Deus e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa Cabeça e princípio, subiu aos Céus não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade… Ele, após a ressurreição, apareceu aos discípulos e, à vista deles, subiu aos Céus, a fim de nos tornar participantes da sua divindade”. (Prefácio da Ascensão I, II).

Em vista da Ascensão de Jesus aos Céus, São Paulo nos exorta: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da Terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus… Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria” (Col 3, 1-3). O cristão vive neste mundo sem ser do mundo, caminha entre as coisas que passa abraçando somente as que não passa.

Na Solenidade da Ascensão do Senhor a Igreja reza: “Ó Deus todo poderoso, a Ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros do Seu corpo, somos chamados na esperança a participar da Sua glória”. Assim, a Ascensão de Jesus é uma preparação e antecipação da glorificação também de cada cristão que O segue fielmente. Significa que o cristão deve viver com os pés na Terra, mas com o coração nos Céus, a nossa pátria definitiva e verdadeira, como São Paulo lembrou os filipenses: “nós somos cidadãos do Céu”. (Fl 3, 30)

            O Senhor, ao subir aos Céus, nos mostra qual caminho ou qual é nossa meta final – que é o Céu. Peçamos a graça ao Senhor para que, ao celebrar sua Ascensão, tenhamos mais sede de fazer a vontade de Deus e de buscar o Reino dos Céus. Que a Virgem Santíssima nos ilumine para que sempre cumpramos bem a nossa missão.

Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

27/05/2017 - Atualizado em 27/05/2017 20:29

Notícia - Papa: aprender a ouvir o Espírito antes de tomar decisões

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É preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, aprender a ouvi-lo antes de tomar decisões. Esta foi a exortação que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis na homilia da Missa desta segunda-feira, dia 29 de maio, na capela da Casa Santa Marta.

Ouça a reportagem na íntegra:


Nesta semana que antecede Pentecostes, afirmou  o Papa, a Igreja pede que rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade. Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de “Pentecostes de Éfeso". De fato, a comunidade de Éfeso tinha recebido a fé, mas não sabia nem mesmo que existisse o Espírito Santo. Eram “pessoas boas, de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.

O Espírito Santo move o coração
O Espírito Santo, de fato, move o coração, como se lê nos Evangelhos, onde tantas pessoas - Nicodemos, a samaritana, a pecadora  - são impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo. O Pontífice então convidou a nos questionar qual o lugar que o Espírito Santo tem em nossa vida:

“Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo? Certos corações, se nós fizéssemos um eletrocardiograma espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”.

Não à fé ideológica
A exortação central do papa, portanto, é deixar-se inquietar, isto è, interpelar pelo Espírito Santo que faz discernir e não ter uma fé ideológica:

“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “É, ouvi isso… Mas, padre, isso é sentimentalismo?” - “Pode ser, mas não. Se você for pela estrada justa não é sentimentalismo”. “Senti a vontade de fazer isso, de visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso…”. Sentir e discernir: discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A sua fé é uma ideologia, é isso”.

Interrogar-se sobre a relação com o Espírito Santo
Este era o “drama” daqueles doutores da lei que  eram contrários a Jesus. O Papa exortou a se interrogar sobre a própria relação com o Espírito Santo:

“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido, que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu gostaria de semeá-la hoje no coração de vocês.”

Portanto, é preciso se interrogar se temos um coração irrequieto porque movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos com a mente”. No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, disse o Papa Francesco – a ouvir o que o Espírito Santo lhes diz. “Peçamos também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”.

Foto: Site oficial da RV

29/05/2017 - Atualizado em 29/05/2017 10:16

Notícia - Simpósio: compromisso global com o planeta há dois anos do 'Laudato si'

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temp_titleRV9246_Articolo_29052017111457“O compromisso global com o planeta passados dois anos da encíclica Laudato si”: esse é o tema ao qual será dedicado o Simpósio da Universidade Bocconi de Milão – norte da Itália – a realizar-se na próxima segunda-feira, 4 de junho, Dia mundial do ambiente. Os trabalhos do evento acadêmico serão coordenados por Marco Girardo, chefe de redação do diário “Avvenire”, jornal da Conferência Episcopal Italiana (CEI).

Colher e aprofundar estímulos e perspectivas do Laudato si

“Superada a ideia de que a sustentabilidade é unicamente uma questão ambiental e afirmada uma visão integrada das várias dimensões do desenvolvimento, o encontro pretende colher e aprofundar os numerosos estímulos e as perspectivas oferecidas pela encíclica do Papa Francisco dedicada aos temas do ambiente no seio da globalização e sua relação com os problemas sociais da pobreza, da desigualdade e da exclusão”, lê-se numa nota.

Durante o simpósio também se falará acerca dos indicadores de bem-estar equânime e sustentável (Bes), introduzidos na Itália pelo Documento de economia e finanças 2017.

Inovações tecnológicas e suas implicações

As conclusões ficarão a cargo do presidente da Fundação “Irmã Natureza”, Roberto Leoni, que ilustrará “os problemas derivantes do impacto da globalização sobre as realidades locais e as transformações organizativas do mundo e da sociedade provocadas pelas inovações  tecnológicas”. 

Foto: Site oficial da RV

29/05/2017 - Atualizado em 29/05/2017 11:19

Notícia - Grupo de Assessores avalia Assembleia Geral da CNBB e reflete sobre CF 2018

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O Grupo de Assessores (GA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está reunido nesta segunda-feira, dia 29 de maio, na sede da entidade em Brasília (DF), para a primeira reunião após a 55ª Assembleia Geral, ocorrida em Aparecida (SP), entre os dias 26 de abril e 5 de maio.

Na reunião, presidida pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, os assessores avaliaram os trabalhos da Assembleia Geral. “Foi feita uma avaliação geral do serviço prestado pelos assessores durante a assembleia geral já que eles são os responsáveis pelo andamento dos trabalhos durante os dias de encontro”, destacou dom Leonardo.

Na segunda parte da reunião, o grupo vai discutir contribuições para a próxima Campanha da Fraternidade, que tem como tema “Fraternidade e superação da violência”, e como lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt, 23, 8).

Segundo dom Leonardo, o grupo vai avaliar as propostas do cartaz, do hino, alguns pontos do texto que precisam ser discutidos, os elementos necessários para a realização da campanha.

As reflexões feitas da reunião do GA, que acontecem mensalmente, serão levadas para a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB que começa nesta terça-feira, dia 29, e prosseguirá até quarta-feira, dia 31 de maio.

Foto: Site oficial da CNBB

29/05/2017 - Atualizado em 29/05/2017 12:06

Notícia - Cardeal explica por que JMJ Panamá 2019 acontecerá em janeiro

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O Panamá começou a abordar os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá em 2019, afirmou o Cardeal José Luis Lacunza, Bispo de David, e explicou por que este evento eclesial mundial acontecerá em janeiro.

Em declarações ao Grupo ACI, o Purpurado precisou que as datas da JMJ – 22 a 27 de janeiro de 2019 – foram escolhidas, pois entre os meses de dezembro e maio não chove.

“Precisávamos de uma estação seca. Realizar esse evento no Panamá em julho seria um desastre devido à chuva. No Panamá, entre dezembro e maio não chove. As primeiras chuvas do ano são a partir de abril, e de abril a novembro ou dezembro, chove todos os dias, e chove muito forte”, explicou o Cardeal.

Questionado sobre os jovens europeus que quiserem participar da JMJ e que estão se perguntando como poderão participar, pois estarão no meio do ano letivo, o Bispo de David indicou que “a mesma pergunta que os jovens da Europa fazem agora, os jovens da América fazem quando a Europa organiza esta jornada em julho, pois eles estão em pleno ano letivo”.

“A razão destas datas é climatológica”, explicou novamente. “Tinha que ser entre dezembro e maio para garantir que fosse durante a estação seca, caso contrário, não teríamos nenhuma garantia. E esse é o motivo, um motivo climático, somente por isso”.

O Purpurado também se referiu à chegada da Cruz da JMJ e do ícone de Maria Salus Populi Romani no domingo, 21 de maio, ao Panamá, o que deu um primeiro impulso à organização.

“Os comitês organizadores já estão trabalhando”, assegurou o Cardeal. “Estão se reunindo e pouco a pouco estão dando passos”. Neste sentido, assinalou que neste momento estão trabalhando para definir os lugares onde serão realizadas as atividades principais.

Na conversa, o Cardeal também comentou sobre a situação atual da Igreja no Panamá. “Acho que está bem. Acho que a presença da Igreja no Panamá no âmbito social e político é bem recebida, acolhida e escutada”.

“Sempre haverá críticos, houve e sempre haverá, não esperamos que todo o mundo concorde com o que nós pensamos, mas acreditamos que temos o direito de dizer as coisas que dizemos, e respeita-se. Repito, nem sempre é a única palavra, mas nos levam em consideração”.

Como um exemplo deste respeito da sociedade panamenha à opinião dos bispos, indica que “acabamos de lançar um comunicado na semana passada, sobre o tema da ideologia de gênero e sobre o possível casamento homossexual ou, como chamam, as uniões igualitárias”.

Atualmente, há “um movimento e houve uma proposta de inconstitucionalidade por alguns grupos. Já existem vários países que assumiram na América Latina. Nós lançamos um comunicado mostrando a posição da Igreja a respeito do tema. No Panamá estamos, como dizem, em um campo de batalha”.

Os bispos panamenhos discutirão sobre estes e outros temas com o Papa Francisco e com a Cúria Romana na visita Ad Limina a ser realizada entre os dias 5 e 10 de junho.

Foto: Flickr de Swiatowe Dni Miodziezy Krakow2016 

29/05/2017 - Atualizado em 29/05/2017 12:16

Nosso destino finalFormação - Nosso destino final

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Temos a graça de celebrar a Solenidade da Ascensão do Senhor. A Igreja convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama. No Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, quando Ele passa deste mundo ao Pai, e é elevado à sua direita. Qual é o significado desse acontecimento? Quais são as consequências para a nossa vida? O que significa contemplar Jesus sentado à direita do Pai?

Enquanto “ascende” à Cidade santa, onde se cumprirá o seu “êxodo” desta vida, Jesus vê já a meta, o Céu, mas sabe bem que o caminho que o leva de volta à glória do Pai passa pela Cruz, pela obediência ao desígnio divino de amor pela humanidade. O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a elevação sobre a cruz significa e anuncia a elevação da ascensão ao céu” (n. 661). Também nós devemos ter claro, na nossa vida cristã, que o entrar na glória de Deus exige a fidelidade cotidiana à Sua vontade, mesmo quando requer sacrifício, requer às vezes mudar os nossos programas. A Ascensão de Jesus acontece concretamente no Monte das Oliveiras, próximo ao lugar onde havia se retirado em oração, antes da paixão, para permanecer em profunda união com o Pai. Mais uma vez vemos que a oração nos dá a graça de vivermos fiéis ao projeto de Deus.

A elevação de Jesus na Cruz significa e anuncia a elevação da Ascensão ao céu. Jesus Cristo, o único Sacerdote da nova e eterna Aliança, não “entrou em um santuário feito por mão de homem… e sim no próprio céu, a fim de comparecer agora diante da face de Deus a nosso favor” (Hb 9,24). No céu, Cristo exerce em caráter permanente seu sacerdócio, “por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio Dele, se aproximam de Deus, visto que Ele vive eternamente para interceder por eles” (Hb 7,25). Como “sumo sacerdote dos bens vindouros” (Hb 9,11), Ele é o centro e o ator principal da liturgia que honra o Pai nos Céus. (Cf. Cat. §662)

A Igreja ensina que “Jesus, rei da glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos Céus, e tornou-se o mediador entre Deus e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa Cabeça e princípio, subiu aos Céus não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade… Ele, após a ressurreição, apareceu aos discípulos e, à vista deles, subiu aos Céus, a fim de nos tornar participantes da sua divindade”. (Prefácio da Ascensão I, II).

Em vista da Ascensão de Jesus aos Céus, São Paulo nos exorta: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da Terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus… Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria” (Col 3, 1-3). O cristão vive neste mundo sem ser do mundo, caminha entre as coisas que passa abraçando somente as que não passa.

Na Solenidade da Ascensão do Senhor a Igreja reza: “Ó Deus todo poderoso, a Ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros do Seu corpo, somos chamados na esperança a participar da Sua glória”. Assim, a Ascensão de Jesus é uma preparação e antecipação da glorificação também de cada cristão que O segue fielmente. Significa que o cristão deve viver com os pés na Terra, mas com o coração nos Céus, a nossa pátria definitiva e verdadeira, como São Paulo lembrou os filipenses: “nós somos cidadãos do Céu”. (Fl 3, 30)

O Senhor, ao subir aos Céus, nos mostra qual caminho ou qual é nossa meta final – que é o Céu. Peçamos a graça ao Senhor para que, ao celebrar sua Ascensão, tenhamos mais sede de fazer a vontade de Deus e de buscar o Reino dos Céus. Que a Virgem Santíssima nos ilumine para que sempre cumpramos bem a nossa missão.

27/05/2017 - Atualizado em 29/05/2017 17:18

Notícia - Papa: o Evangelho une e a ideologia divide

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A graça da conversão “à unidade da Igreja, ao Espírito Santo e à verdadeira doutrina”. Esta foi a oração do Papa na homilia da missa celebrada na manhã desta sexta-feira, dia 19 de maio, na Casa Santa Marta.

Francisco comentou a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, e observou que também na primeira comunidade cristã “havia ciúmes, lutas de poder, algum espertinho que – explicou – queria ganhar e comprar o poder”. Portanto, “sempre houve problemas”: “somos humanos, somos pecadores” e as dificuldades existem, inclusive na Igreja, mas ser pecadores nos leva à humildade e a nos aproximar do Senhor, “como salvador dos nossos pecados”. A propósito dos pagãos que o Espírito Santo convida à conversão, o Pontífice recordou que, no trecho, os apóstolos e os anciãos escolhem alguns deles para ir até Antioquia com Paulo e Barnabé. Os grupos descritos são dois:

“O grupo dos apóstolos que quer discutir o problema e os outros que criam problemas, dividem, dividem a Igreja, dizem que aquilo que os apóstolos pregam não é o que disse Jesus, que não é a verdade”.

Os apóstolos discutem entre si e, no final, entram num acordo:

“Mas não é um acordo político, é a inspiração do Espírito Santo que os leva a dizer: nada de coisas, nada de exigências. Mas só o que dizem: não comer carne naquele período, a carne sacrificada aos ídolos porque era fazer comunhão com os ídolos, abster-se do sangue, dos animais sufocados e das uniões ilegítimas”.

O Papa destacou a “liberdade do Espírito” que leva ao “acordo”: assim, diz, os pagãos podem entrar na Igreja. Tratou-se, no fundo, de um “primeiro Concílio” da Igreja – “o Espírito Santo e eles, o Papa com os bispos, todos juntos” – reunidos “para esclarecer a doutrina” e seguido, no decorrer dos séculos, por exemplo pelo de Éfeso e do Vaticano II, porque “é um dever da Igreja esclarecer a doutrina” para “se entender bem o que Jesus disse nos Evangelhos, qual é o Espírito dos Evangelhos”.

“Mas sempre existiram essas pessoas que, sem qualquer autoridade, turbam a comunidade cristã com discursos que transtornam as almas: “Eh, não. Isso que foi dito é herético, não se pode dizer, isso não, a doutrina da Igreja é esta…”. E são fanáticos por coisas que não são claras, como esses fanáticos que semeavam intrigas para dividir a comunidade cristã. E este é o problema: quando a doutrina da Igreja, a que vem do Evangelho, que o Espírito Santo inspira, esta doutrina se torna ideologia. E este é o grande erro dessas pessoas”.

Esses indivíduos - explicou - “não eram fiéis, eram ideologizados”, tinham uma ideologia “que fechava o coração para a obra do Espírito Santo”. Ao invés, os apóstolos certamente discutiram de maneira enérgica, mas não eram ideologizados: “tinham o coração aberto ao que o Espírito dizia.

A exortação final do Papa foi para não se deixar intimidar diante das “opiniões dos ideólogos da doutrina”. A Igreja, concluiu Francisco, tem “o seu próprio magistério, o magistério do Papa, dos bispos, dos concílios”, e devemos caminhar nesta estrada “que vem da pregação de Jesus e do ensinamento e da assistência do Espirito Santo”, que está “sempre aberta, sempre livre”, porque a doutrina une, os concílios unem a comunidade cristã”, enquanto “a ideologia divide”.

Foto: Site oficial da RV

19/05/2017 - Atualizado em 19/05/2017 09:44


Notícia - Papa: um pastor deve preparar-se para se despedir bem

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O Papa Francisco celebrou na manhã desta terça-feira a Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta. No centro da sua homilia esteve a primeira Leitura tirada dos Atos dos Apóstolos, que se pode intitular - disse Francisco – “A despedida de um bispo”. Paulo se despede da Igreja de Éfeso, que ele havia fundado. “Agora deve ir:

“Todos os pastores devem se despedir. Chega um momento em que o Senhor nos diz: vai para outro lugar, vai para lá, vem para cá, venha a mim. E um dos passos que deve fazer um pastor é também preparar-se para se despedir bem, não se despedir à metade. O pastor que não aprende a se despedir é porque tem alguma ligação não boa com o rebanho, um vínculo que não é purificado pela Cruz de Jesus”.

Paulo, então, chama todos os presbíteros de Éfeso e em uma espécie de “conselho presbiteral” se despede. O Papa destaca “três atitudes” do apóstolo. Primeiro, ele diz que nunca abandonou a luta: “Não é um ato de vaidade”, “porque ele diz que é o pior dos pecadores, sabe disso e diz”, mas simplesmente “conta a história”. E “uma das coisas que dará tanta paz ao pastor quando se despede - explicou o Papa - é recordar-se que nunca foi um pastor de compromissos”, ele sabe “que não guiou a Igreja com compromissos. Ele nunca abandonou a luta. “E é preciso coragem para isso”. Segundo ponto. Paulo diz que ele vai a Jerusalém “compelido pelo Espírito”, não sabe o que vai acontecer lá”. Ele obedece ao Espírito. “O pastor sabe que está em caminho”:

“Enquanto guiava a Igreja era com a atitude de não fazer compromissos; agora, o Espírito pede a ele para se colocar em caminho, sem saber o que vai acontecer. E continua, porque ele não possui nada seu, ele não fez do seu rebanho uma apropriação indevida. Ele serviu. 'Agora Deus quer que eu vá embora? Vou embora sem saber o que vai acontecer comigo. Sei somente - o Espírito tinha feito ele saber - que o Espírito Santo de cidade em cidade me confirma que me esperam correntes e tribulações’. Isso ele sabia. Não vou me aposentar. Vou para outro lugar para servir outras Igrejas. Sempre o coração aberto à voz de Deus: deixo isso, vou ver o que o Senhor me pede. E aquele pastor sem compromissos é agora um pastor em caminho”.

O Papa explica por que não se apropriou do rebanho. Terceiro ponto. Paulo diz: “Eu não considero de nenhum modo preciosa a minha vida”: não é “o centro da história, da história grande ou da história pequena”, não é o centro, é “um servo”. Francisco cita um ditado popular: “Como você vive, você morre; como você vive, você se despede”. E Paulo se despede com uma “liberdade sem compromissos” e em caminho. “Assim se despede um pastor”:

“Com este exemplo tão bonito rezemos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos párocos, pelos bispos, pelo Papa, para que a sua vida seja uma vida sem conluios, uma vida em caminho, e uma vida onde eles não pensem estar no centro da história e assim aprendam a se despedir. Rezemos pelos nossos pastores”.

Foto: Site oficial da RV

30/05/2017 - Atualizado em 30/05/2017 09:37

Notícia - Formação teológica: qual é a origem da Sagrada Escritura?

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temp_titleformacao_formacao_teologica_voce_qual_e_a_origem_da_biblia_30052017104319

Conheça quais livros deram origem à Bíblia

A formação teológica do cristão, à luz da fé, edifica-se pelo conhecimento profundo da doutrina católica, que se fundamenta na revelação divina por meio da Sagrada Escritura. O estudo da Palavra de Deus nos permite participar intimamente do plano de salvação, compreender a história do povo de Deus e testemunhar a vida de Jesus Cristo. E é este o caminho pelo qual os fiéis podem cultivar suas virtudes humanas e cristãs, por meio da leitura dedicada e da meditação íntima da Bíblia Sagrada.

Como se forma a Bíblia?

A Bíblia tem início pelo conjunto dos cinco livros que formam o Pentateuco, sendo eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O conteúdo desses livros se apresenta logo nos seus títulos: Gênesis conta a origem do mundo, do homem e do povo de Israel; Êxodo relata a saída dos israelitas do Egito; Levítico trata das leis sobre a santidade e o culto; Números traz uma lista das pessoas que deixaram o Egito e andaram pelo deserto; e Deuteronômio é a segunda lei dada por Moisés antes da terra prometida. Na leitura do livro do Êxodo (34,28), vemos que Moisés passou 40 dias e 40 noites na presença de Deus quando escreveu as cláusulas da aliança, os dez mandamentos. Em seguida, no livro de Neemias (8,1-8), lemos que Esdras, doutor da Lei, leu o chamado “livro da Lei de Moisés” para todo o povo, enquanto alguns levitas traduziam e explicavam, para que todo o povo entendesse. Essas passagens nos levaram a crer que a autoria dos livros do Pentateuco se deve ao próprio Moisés, o que mais tarde se confirmou pelas diversas referências que encontramos no Novo Testamento. Contudo, estudos concluíram que o Pentateuco recebeu sua forma atual somente depois do exílio da Babilônia, por volta dos séculos VI e V a.C. Ainda em estudos realizados a partir do século XVII d.C., chegou-se à conclusão de que, para a redação final do Pentateuco, foram coletados materiais de épocas diferentes que constituíram os livros sagrados como entregue ao povo judeu e depois a Igreja. Não se sabe ao certo os caminhos que se percorreu até a formação do Pentateuco, mas é certo que seu conteúdo seguiu as tradições do patriarca Moisés, da Aliança, das Leis e dos cultos, representadas em cada um dos livros.

O que são os Livros Históricos, Poéticos e Sapienciais?

Após o Pentateuco, iniciam-se os chamados Livros Históricos, que relatam a história do povo eleito, desde a conquista de Canaã até as batalhas travadas durante o século II, a.C., para que os israelitas pudessem conservar sua identidade diante das investidas dos gregos. Diante da fé cristã, compreende-se que cada um dos livros nos leva à plenitude da Revelação, podendo apenas ser entendido profundamente quando interpretados face à grande manifestação de Deus por meio de Jesus Cristo. As revelações que se fizeram aos autores dos Livros Históricos ocorreram em diversas épocas, não se pretendendo aprofundar em cada um desses momentos, é conveniente apenas citar as linhas históricas da época, que são o reino de Israel, o reino de Judá, o período Persa e o período Helenístico. Esses livros se apresentam na Bíblia, na ordem da Bíblia grega, que se fez por uma visão mais ampla do mundo e da cultura da época, resgatando obras escritas por judeus, mas no idioma grego, e que haviam sido excluídas na organização da Bíblia hebraica no início do século II d.C.

Em seguida, encontramos os Livros Poéticos e Sapienciais, cujos nomes se apresentam sobre a influência das versões gregas e latinas. Esses livros estão dispostos na Bíblia pela época em que viveram seus protagonistas, do mais antigo ao mais recente, sendo que Jó é o primeiro livro, depois Salmos, cuja autoria se atribui ao rei Davi, seguido dos livros da história de Salomão e, por fim, o livro de Eclesiastes, escrito por Jesus Ben Siraque, um grande estudioso judeu do começo de século II a.C.

O Antigo Testamento se encerra com os Livros Proféticos, que são dezesseis livros que se dividem em maiores (Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel) e os menores. Essa distinção entre maiores e menores se deve, exclusivamente, por sua extensão, eis que os livros maiores foram encontrados cada um em seu próprio pergaminho, enquanto os outros se reuniam no “Livro dos Doze”. Na organização desses livros, na Bíblia, segue-se a história da salvação, sendo que à cada profeta nos aproximamos mais das profecias que se cumprem em Jesus Cristo. Os relatos dos escritos proféticos ocorrem entre o século VIII a.C. até por volta do ano de 165 a.C. Assim, encerram-se os livros do Antigo Testamento na organização da Bíblia, com as palavras dos profetas que nos remetem a continuar nossa leitura e conhecer a Nova Aliança e a vida e história de Jesus Cristo. Do mesmo modo, nosso estudo também continua, em um próximo artigo sobre o Novo Testamento.

Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

30/05/2017 - Atualizado em 30/05/2017 10:46

Notícia - "Mortos por ódio á fé", relatam sobreviventes do ataque no Egito

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temp_titleAP3998195_Articolo_30052017121353“Homens com o rosto coberto ordenaram às pessoas para renegarem sua fé. Todos recusaram e então foram mortos com um tiro na cabeça”.

Ouça a reportagem na íntegra:

É o que relata um dos sobreviventes do ataque de sexta-feira, dia 26 de maio, contra um grupo de cristãos que viajava de ônibus para o Mosteiro de São Samuel, a cerca de 200 km do Cairo.

O atentado – que provocou 29 mortes, entre as quais crianças, foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. O governo egípcio confirmou que 13 feridos permanecem internados em estado grave no Cairo e em Minya.

Não abjuraram da fé

Esta versão foi confirmada por outros sobreviventes, que revelaram como os atacantes ordenaram aos viajantes para descerem do ônibus, afirmando a eles que teriam suas vidas poupadas caso se convertessem ao Islã. Mas os cristãos – afirmam as testemunhas – “preferiram morrer, dizendo-se orgulhosos em se manterem fiéis à própria fé”.

Antes de abrir fogo – contou uma jovem hospitalizada – os terroristas, que vestiam uniformes militares, obrigaram todas as mulheres a entregarem seus pertences.

Também uma criança de seis anos falou daqueles trágicos momentos, em que a jovem mãe, para salvá-lo, o escondeu embaixo de um banco, cobrindo-o com um saco.

Papa Francisco

Ao se solidarizar com o Patriarca Tawadros II e o povo egípcio após a oração do Regina Coeli no último domingo, o Papa Francisco referiu-se às vítimas do ataque como “mártires”: “Que Deus acolha na paz estas testemunhas corajosas, esses mártires, e converta os corações dos terroristas”, afirmou.

Os funerais de algumas das vítimas foram celebrados na Catedral de Minya, localidade nas proximidades  de onde ocorreu o ataque.

Aviação egípcia bombardeou campos de treinamento na Líbia

Os autores do ataque ao ônibus – dizem as autoridades – haviam sido treinados na Líbia. Como represália, a força aérea egícia bombardeou campos jihadistas próximos à Derna, nas horas que se seguiram ao atentado.

“O Egito não hesitará em bombardear campos de treinamento de terroristas, onde quer que se encontrem”, afirmou o Presidente do Egito, Abd al-Fattāḥ al-Sīsī.

Há meses que o braço egípcio do EI passou a atacar a minoria cristã copta, também com atentados suicidas, como aconteceu no Domingo de Ramos, quando dois terroristas se explodiram em igrejas em Tanta e Alexandria.

Foto: AP

30/05/2017 - Atualizado em 30/05/2017 12:14

Notícia - Prof. Carriquiry: Documento de Aparecida e o Pontificado de Francisco

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temp_titleOTHER1407535_Articolo_30052017124929A V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, ou Conferência de Aparecida, foi inaugurada pelo Papa Bento XVI, em Aparecida, no dia 13 de maio e encerrou no dia 31 de maio de 2007. Um evento de extraordinária importância para a Igreja do continente e para a Igreja universal.

O presidente da Comissão da Redação do Documento final de Aparecida era o então Arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Jorge Mario Bergoglio.

Ao lado dele nos trabalhos da Conferência estava o Professor Guzman Carriquiry, Vice-Presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina (CAL) que falou sobre a importância do documento àquele que foi o enviado especial da Rádio Vaticano à Aparecida:

Professor Guzman Carriquiry: “Para quem participou em Aparecida, a primeira coisa que se percebia, era um sentido de profunda fraternidade colegial que se viveu em Aparecida. A nossa Igreja superava tensões, polarizações e tendia a ganhar – graças ao Espírito Santo – uma maior comunhão, uma maior serena unidade. Segundo elemento fundamental foi o trabalho sinodal, e isto se deve muito – como o diz o Padre Diego Farbes  em um recente artigo publicado na ‘Civiltà Cattolica’ – ao Cardeal Bergoglio. Os resultados foram no início necessariamente muito caóticos. Recordo que estava muito ansioso por este motivo. O Cardeal Bergoglio sempre dizia: devemos continuar a recolher tudo o que estão produzindo os bispos, conhecer bem quais são os tempos pelos quais nos conduz o Espírito Santo. E de fato, no final, no Documento os bispos escrevem: “O Espírito Santo nos conduziu lentamente mas decisivamente ao objetivo”. E depois, nós devemos pensar que Aparecida foi aquele tempo de graça por meio do qual a Providência de Deus levou Bergoglio à Sé de Pedro”.

Rádio Vaticano: Poder-se-ia afirmar que naquela Conferência nasceu uma sintonia extraordinária entre Bento XVI e o Cardeal Bergoglio?

Professor Guzman Carriquiry: “Certamente! Os discursos - a homilia e o discurso inaugural do Papa Bento - foram muito importantes para todo o percurso de Aparecida: Papa Bento inaugura e dá a orientação de fundo de Aparecida, Bergoglio retoma tudo, junto com os bispos, e leva isto ao cumprimento, dando a eles aquela consistência, o perfil justamente de autoconsciência eclesial latino-americano”.

RV: Aparecida pode ser considerada como a fonte sempre viva deste Pontificado? Se fala que a Evangelii gaudium é quase – como diria – a evolução universal de um documento como o de Aparecida ligado à Igreja latino-americana...

Professor Guzman Carriquiry: “Certamente, existem vasos comunicantes muito fortes entre Aparecida e Evangelii gaudium. O Papa às vezes – um pouco sério, um pouco brincando – diz que Evangelii gaudium é um mix entre o Documento de Aparecida e Evangelii nuntiandi do Beato Paulo VI. Mas eu acredito que seja muito mais! É o documento de um pastor que se tornou pastor universal e portanto ele retoma muitos critérios fundamentais de Aparecida e os propõe à Igreja universal, mas ao mesmo tempo retoma o Magistério dos Pontífices precedentes. Lendo a Evangelii gaudium, alguém se reconhece em um certo sentido em Aparecida, mas Evangelii gaudium é “um salto de qualidade universal”, em relação a Aparecida”.

RV: É deste encontro, depois, que nasce o discipulado missionário, a “Igreja em saída”, tema forte deste pontificado....

Professor Guzman Carriquiry: “Exatamente! É daquele encontro pessoal e comunitário com Cristo que o Documento de Aparecida convida e mostra, propõe, um povo que é discípulo e missionário de Cristo e que diz respeito a toda a realidade da América Latina sob este olhar cristão e pastoral: esta é precisamente a chave hermenêutica do Documento de Aparecida”.

Foto: Site oficial da RV

30/05/2017 - Atualizado em 30/05/2017 12:53

Notícia - Pentecostes é o aniversário da Igreja e nos presenteia com a esperança, afirma o Papa

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A poucos dias de Pentecostes e na festa litúrgica da Visitação da Virgem Maria, o Papa Francisco dedicou sua catequese na Audiência Geral desta quarta-feira, dia 31 de maio, para ao Espírito do Santo, que “faz com que vivamos cheios de esperança” e assegurou que Pentecostes “é o aniversário da Igreja”.

“O Espírito Santo é o vento que nos impele a ir em frente, que nos mantém em caminho, nos faz sentir peregrinos e forasteiros, e não nos permite acomodarmo-nos e tornarmo-nos um povo ‘sedentário’”, explicou.

O Papa afirmou que “a esperança é como uma vela” que “recolhe o vento do Espírito e o transforma em força motriz que empurra a barca”. “Os homens têm necessidade de esperança para viver, têm necessidade do Espírito Santo para esperar”, acrescentou.

Nesse sentido, “transbordar na esperança significa nunca se desencorajar, significa esperar ‘contra toda esperança’, ou seja, esperar também quando faltam motivos humanos para esperar, como foi para Abraão quando Deus lhe pediu para sacrificar seu único filho, Isaac, e como foi, mais ainda, para a Virgem Maria sob a cruz de Jesus”.

Francisco sublinhou que “o Espírito Santo torna possível esta esperança invencível dando-nos testemunho interior de que somos filhos de Deus e seus herdeiros”.

O Papa também explicou que o Espírito Santo “faz com que sejamos semeadores de esperança” e “consoladores e defensores dos irmãos”.

“São sobretudo os pobres, os excluídos, os não amados a ter necessidade de alguém que se faça para eles ‘paráclitos’, ou seja, consolador e defensor”. E “o Espírito Santo alimenta a esperança não só no coração dos homens, mas também em toda a criação”.

O Santo Padre aproveitou para pedir que se respeite pela criação, porque “não se pode desfigurar um quadro sem ofender o artista que o criou”.

“Que a próxima festa de Pentecostes – que é o aniversário da Igreja – nos encontre em oração, com Maria, a Mãe de Jesus e nossa. E o dos do Espírito Santo nos faça transbordar na esperança”, concluiu o Pontífice.

Foto: ACI Prensa

31/05/2017 - Atualizado em 31/05/2017 10:09

Notícia - Pastoral do Povo da Rua promove encontro regional de agentes

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temp_titlePopulao_de_rua_10032016111729_31052017115412A Arquidiocese do Rio de Janeiro participou no último dia 20 de maio, na Diocese de Duque de Caxias, do segundo encontro deste ano dos agentes da Pastoral do Povo da Rua da Conferência Regional Episcopal Regional Leste I. Além da diocese anfitriã, estiveram presentes agentes das dioceses de Barra do Piraí e Volta Redonda, e de Nova Iguaçu.  

O encontro avaliou o primeiro encontro regional, realizado em fevereiro, em Nova Iguaçu, e debateu a participação dos agentes nas Conferências Municipais de Assistência Social para fomentar o debate e aprovar políticas públicas específicas para pessoas em situação de rua. Os agentes também definiram um calendário de visitas nas dioceses do regional onde a pastoral ainda não foi implantada.

As dioceses da Baixada Fluminense relataram os avanços da articulação para a criação do Fórum Popular do Povo da Rua que, além de debater e promover a construção de políticas públicas para a superação da violência e garantia dos direitos da população em situação de rua, pretende dar maior visibilidade às ações e fortalecer a articulação das entidades que trabalham com pessoas em situação de rua na Baixada Fluminense. A proposta de criação é uma resposta dos movimentos sociais contra o descaso e as arbitrariedades que atingem pessoas que se encontram abandonadas pelas ruas.

No encontro, também foi mencionado as ações do Serviço Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que conta com 11 assistentes sociais que atuam em diversas ações sociais no Vicariato para a Caridade Social, dentre elas, a assessoria de duas redes de atendimento a população em situação de rua, dos quais, uma se articula no território do Vicariato Episcopal Suburbano e outra no Vicariato Episcopal Norte.

Segundo Monsenhor Gustavo José Cruz Auler, assistente arquidiocesano e regional da Pastoral do Povo da Rua, além da avaliação das ações, o encontro fortaleceu o trabalho interdiocesano, em especial, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na qual há um grave quadro de pessoas em situação de rua.

“O trabalho da pastoral tem procurado buscar de forma conjunta o drama da população em situação de rua. Integrar os agentes das diferentes dioceses e fortalecer iniciativas com essa população no campo das políticas  públicas são fundamentais para enfrentar as mazelas de uma realidade urbana que está presente nas grandes capitais do Brasil e do mundo. O Santo Padre tem exortado os cristãos a serem portadores da misericórdia nas periferias existenciais e territoriais para levar, em seu nome, o amor misericordioso do Pai” - destacou.

Rede de Assistência Social

No próximo dia 31 de maio, quinta-feira, das 9h às 12h, na Paróquia São Luiz Gonzada, situada na Rua Manuel Martins, 43, Madureira, será realizada a reunião da rede de atendimento a população em situação de rua que atua no Vicariato Episcopal Suburbano. Na mesma data, das 15h às 17h, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José, situada na  Av. Amaro Cavalcanti, 1.761, Engenho de Dentro, será a vez da rede do Vicariato Episcopal Norte reunir a sua rede.

As redes de assistência social integram entidades civis e religiosas, representantes do poder público e demais interessados em debater e construir políticas públicas voltadas para a superação da violência e garantia dos direitos da população em situação de rua. Informações de como participar da rede podem ser obtidas através dos telefones (21) 2292-3132, ramal 289, (21) 3016-9550 e (21) 9879-2316, com Andréa de Bem.

Conheça a Pastoral do Povo da Rua

A missão da Pastoral do Povo da Rua é ser presença junto aos moradores em situação de rua e catadores de materiais recicláveis, reconhecendo os sinais de Deus presentes na sua história e desenvolver ações que transformem a situação de exclusão em projetos de vida para todos. Em sua missão, a pastoral busca promover os direitos humanos e sociais no convívio fraterno e solidário com as pessoas em situação de rua, criando laços de amizade, para ajudá-los no resgate de sua dignidade, autonomia e cidadania.

Nessa perspectiva, a pastoral também busca articular e organizar essa população contra a violência e a discriminação, reconhecendo-os como protagonistas de sua própria vida, além de debater e defender a crição de políticas públicas específicas voltadas para esse segmento da população que se encontra em situação de grave vulnerabilidade social.

Informações sobre a Pastoral do Povo da Rua e de como participar das ações na Arquidiocese do Rio de Janeiro poderão ser obtidas através do e-mail padregustavo@veloxmail.com.br

Foto: Cláudio Santos

31/05/2017 - Atualizado em 31/05/2017 11:55

Notícia - Pastoral da Sobriedade forma novos agentes

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temp_titleSobriedade_15052017162921_31052017120546A Coordenação Arquidiocesana da Pastoral da Sobriedade promoveu nos dias 20 e 21 de maio, a primeira edição do curso de formação de novos agentes da pastoral, realizado na Casa Mãe do Santíssimo Sacramento, no Engenho Novo, Vicariato Episcopal Norte.

O curso abordou a história da pastoral, seus objetivos, metodologia e o perfil dos agentes. O conteúdo também abordou os fundamentos teológicos e espiritualidade da pastoral, os pronunciamentos do Santo Padre, as substâncias psicoativas e seus efeitos, além da estrutura e dinâmica das reuniões de autoajuda. 

A pastoral formou oito novos agentes das paróquias Santa Rita de Cássia, São João Batista, ambas em Campo Grande, São Rafael Arcanjo, em Vista Alegre, e São Sebastião, em Parada de Lucas. Outro objetivo pretendido pela coordenação com o curso foi o de ampliar os grupos de autoajuda para que mais pessoas possam ser atendidas pela pastoral nas paróquias e comunidades da Arquidiocese do Rio de Janeiro

O curso foi ministrado pelo equipe de formação arquidiocesana da pastoral que contou com a assessoria do Diácono Vorni Aguiar Monteiro, que também assessora o grupo de autoajuda da pastoral na Paróquia São Sebastião, em Parada de Lucas, Vicariato Leopoldina. Atualmente, a Arquidiocese do Rio de Janeiro conta com apenas 22 núcleos da pastoral que desenvolvem ações de prevenção e recuperação da dependência química.

O curso contou com a presença do Monsenhor Gustavo Auler, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José, que presidiu a celebração de formatura dos novos agentes. Em sua homilia, padre Gustavo ressaltou a importância do trabalho da Pastoral da Sobriedade como uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da sobriedade como um modo de vida:

"A terapia do amor que é desenvolvida nas reuniões de autoajuda é um auxílio providencial na vida de quem sofre com a dependência química, pois resgata a pessoa através do amor misericordioso de Deus que se manifesta pela ação dos agentes da Pastoral da Sobriedade. O amor trata todo e qualquer tipo de dependência, propõe mudança e valoriza a pessoa humana" - declarou. 

Para Cristina Carvalho, coordenadora da Pastoral da Sobriedade no Vicariato Episcopal Norte, os 12 passos da sobriedade cristã é um método que vivencia periódica e ciclicamente um programa de vida nova:

"O trabalho da Pastoral da Sobriedade é a ação da Igreja que vem em socorro dos menores e dos mais fracos, cuidando daqueles que estão feridos, fortalecendo aqueles que estão doentes, valorizando o protagonismo a promoção humana de cada um em cada passo diante do grave problema das drogas que aflige sociedades de todo o mundo". 

Conheça a Pastoral da Sobriedade

Presente em 167 dioceses e atingindo mais de 6 milhões de pessoas, a Pastoral da Sobriedade tem como meta nacional definida chegar a 75% das dioceses, organizar 3.500 grupos e mais de 500 comunidades terapêuticas para atendimento e recuperação de pessoas com algum tipo de dependência do uso de drogas.

A Pastoral da Sobriedade atua na prevenção, intervenção, recuperação e articulação nos Conselhos de Políticas Públicas para lutar por melhorias e direitos. Presente em 25 estados e no Distrito Federal, a Pastoral recebeu a medalha do Mérito da Secretaria Nacional Anti-Drogas por ser a organização que mais atende dependentes químicos no Brasil. 

Informações sobre a Pastoral da Sobriedade podem ser obtidas com o irmão José Roberto, coordenador arquidiocesano da pastoral:

jrobertosilvestre@ig.com.br

31/05/2017 - Atualizado em 31/05/2017 12:07


Notícia - Papa Francisco nomeia brasileiro de Schoenstatt como Secretário de Leigos, Família e Vida

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O Papa Francisco nomeou Secretário para o Dicastério para os Leigos, Família e Vida o sacerdote Alexandre Awi Mello, até então diretor nacional do Movimento de Schoenstatt no Brasil.

Alexandre Awi Mello nasceu em 17 de janeiro de 1971 no Rio de Janeiro e foi ordenado sacerdote em 7 de julho de 2001, como membro do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt.

Durante vários anos, foi vigário da paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Santa Maria (RS); assessor da Juventude Apostólica de Schoenstatt para o sul do Brasil e diretor nacional de Schönstatt para todo o país.

Estudou Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Santiago, no Chile, e depois se mudou para a Alemanha para continuar seus estudos. Além disso, possui doutorado em Mariologia pela Universidade de Dayton, nos Estados Unidos.

Por outro lado, foi professor de Teologia Pastoral e Sistemática em Londrina (PR), no Instituto Paulo VI e na Pontifícia Universidade do Paraná.

Em 2007, colaborou com a secretaria da elaboração da Conferência de Aparecida e dirigiu a revista ‘Tabor’.

O Vaticano anunciou a criação do novo Dicastério para Leigos, Família e Vida em junho de 2016 e começou a funcionar em 1º de setembro do mesmo ano.

Este novo departamento vaticano absorveu o Pontifício Conselho para os Leigos e o Pontifício Conselho para a Família, que deixaram de funcionar a partir dessa data.

“O dicastério é competente nessas matérias que são de pertença da Sé Apostólica para a promoção da vida e do apostolado dos fiéis leigos, para o cuidado pastoral da família e de sua missão, segundo o desenho de Deus e para a tutela e a ajuda da vida humana”, informou o Vaticano naquela ocasião.

Em agosto de 2016, o Santo Padre nomeou como seu prefeito Dom Kevin Joseph Farrell, até então Bispo de Dallas, nos Estados Unidos.

Foto: Movimento de Schoenstatt

31/05/2017 - Atualizado em 31/05/2017 13:30

Agenda - Basílica do Imaculado Coração de Maria promove "Noite Portuguesa"

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A Basílica do Imaculado Coração de Maria promoverá no dia 10 de junho, a partir das 18h, uma ‘Noite Portuguesa’. A Basílica fica localizada na Rua Imaculado Coração de Maria, 66, no Méier.

O evento contará com a apresentação do Grupo Folclórico Português Imaculado Coração de Maria, comidas típicas como os tradicionais bolinhos de bacalhau, bacalhau às natas, doces portugueses, caldo verde e muito mais.

A entrada é gratuita e a organização do evento convida a todos:

“Está chegando mais uma Noite Portuguesa em nossa basílica. 
Anote em sua agenda e venha dançar um fado conosco.”

Foto: Divulgação

10/06/2017

Formação - Folheto da Missa - Solenidade de Pentecostes

Notícia - Papa: não transformar a fé em ideologia, anunciar Cristo nas perseguições

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temp_titleOSSROM9768_Articolo_01062017100003O Papa Francisco presidiu a missa matutina na capela da Casa Santa Marta, nesta quinta-feira, primeiro dia de junho.

“A vida do apóstolo Paulo é uma vida sempre em movimento. Difícil imaginar Paulo tomando sol na praia, se repousando. É um homem que sempre estava em movimento”, disse o Pontífice. 

O Papa se deteve na leitura do dia dos Atos dos Apóstolos para acentuar “três dimensões desta vida de Paulo em movimento, sempre a caminho”.

São Paulo, uma vida sempre em movimento para anunciar Cristo

A primeira “é a pregação, o anúncio”. “Paulo vai de um lugar para outro anunciar Cristo e quando não prega num lugar, trabalha: 

“Mas o que ele mais faz é a pregação: quando é chamado a pregar e a anunciar Jesus Cristo, é uma paixão sua! Não fica sentado diante de uma escrivaninha, não. Ele sempre, sempre está em movimento. Sempre levando adiante o anúncio de Jesus Cristo. Tinha dentro de si um fogo, um zelo, um zelo apostólico que o impelia. Não voltava para trás. Sempre para frente. Esta é uma das dimensões que lhe traz problemas, realmente.”

Com o apoio do Espírito Santo é possível enfrentar as perseguições

A segunda dimensão desta vida de Paulo são “as dificuldades, mais claramente as perseguições”. Na Primeira Leitura de hoje lemos que todos estão unidos em acusá-lo. Paulo deve ser julgado, pois é considerado um perturbador: 

“E o Espírito deu a Paulo um pouco de esperteza e ele sabia que não era um, que dentre eles existiam muitas lutas internas. Sabia que os saduceus não acreditavam na Ressurreição e que os fariseus acreditavam. Então, para sair daquele momento, disse em alta voz: ‘Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos.' Quando disse isso armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, pois os saduceus não acreditavam. E eles que pareciam unidos, se dividiram.” 

“Eles eram os custódios da lei, os custódios da doutrina do Povo de Deus, os custódios da fé. Porém, acreditavam em coisas diferentes. Essas pessoas tinham perdido a Lei, tinham perdido a doutrina, tinham perdido a fé, pois a transformaram em ideologia”, e fizeram “o mesmo com a doutrina”. 

A força de São Paulo é a oração, o encontro com o Senhor

São Paulo, portanto, recordou o Papa, “teve que lutar muito” sobre este assunto. A primeira dimensão da vida de Paulo, continuou Francisco, “é o anúncio, o zelo apostólico: levar Jesus Cristo”. “O segundo é: sofrer as perseguições, as lutas”, Enfim, a terceira dimensão: a oração. “Paulo - disse o Pontífice - tinha essa intimidade com o Senhor”:

“Ele vinha ao seu lado várias vezes. Uma vez ele diz que é levado quase até ao sétimo céu, na oração, e não sabia como dizer as coisas bonitas que tinha ouvido lá. Mas este lutador, este anunciador sem limite de horizonte, sempre mais, tinha aquela dimensão mística do encontro com Jesus. A força de Paulo era este encontro com o Senhor, que ele fazia na oração, como foi o primeiro encontro no caminho para Damasco, quando ele ia para perseguir os cristãos. Paulo é o homem que encontrou o Senhor, e não se esqueçe disso, e se deixa encontrar pelo Senhor e busca o Senhor para encontrá-lo. Homem de oração”.

Estas, afirmou o Papa, “são as três atitudes de Paulo que nos ensina esta passagem: o zelo apostólico para anunciar Jesus Cristo, a resistência - resistir às perseguições - e a oração: encontrar-se com o Senhor e deixar-se encontrar pelo Senhor”. E assim, disse, Paulo ia para frente “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus”. “Que o Senhor nos dê a graça - concluiu o Papa - a todos nós batizados, a graça de aprender essas três atitudes na nossa vida cristã: anunciar Jesus Cristo, resistir” às perseguições “e às seduções que nos levam a nos distanciarmos de Jesus Cristo, e a graça do encontro com Jesus Cristo na oração”.

Foto: L’Osservatore Romano

01/06/2017 - Atualizado em 01/06/2017 10:08

Notícia - Papa: vejo nos sacerdotes jovens a juventude da Igreja

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O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira, primeiro dia de junho, na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de cem participantes da plenária da Congregação para o Clero.

Ouça a reportagem na íntegra:
 

O Santo Padre iniciou seu discurso manifestando a alegria de dialogar com eles sobre o ministério ordenado e recordando “a promulgação da nova Ratio Fundamentalis, documento que fala sobre a formação integral, capaz de incluir todos os aspectos da vida; e que indica o caminho para formar o discípulo missionário”. “Uma estrada fascinante e exigente”, sublinhou o Papa. 

Refletindo sobre o fascínio do chamado e sobre o compromisso que ele exige, o Papa pensou sobretudo nos “sacerdotes jovens, que vivem a alegria do início do ministério, mas também o peso”. 

Responsabilidade

“O coração de um jovem sacerdote vive entre o entusiasmo dos primeiros projetos e a ânsia das fatigas apostólicas, nas quais se imerge com um certo temor, sinal de sabedoria. Ele sente profundamente a alegria e a força da unção recebida, mas sente também gradualmente o peso da responsabilidade, dos vários compromissos pastorais e das expectativas do Povo de Deus.”

O Santo Padre disse ainda que “muitas vezes os jovens são julgados de forma superficial e são etiquetados como geração líquida, sem paixões e ideais”. 

“Certamente, existem jovens frágeis, desorientados, fragmentados ou contagiados pela cultura do consumismo e do individualismo. Mas isso não deve nos impedir de reconhecer que os jovens são capazes de apostar firmemente sua vida e de se envolver com generosidade, de voltar o olhar para o futuro e ser um antídoto contra a resignação e a perda de esperança que marca a nossa sociedade; de ser criativos e alegres, corajosos na mudança, magnânimos na dedicação aos outros ou luta por ideais como a solidariedade, a justiça e a paz. Com todos os seus limites, eles são sempre um recurso.”

O Papa disse aos sacerdotes jovens que “Deus olha para eles com a ternura de Pai e não deixa os seus passos vacilar. Aos seus olhos vocês são importantes e Ele sabe que estariam à altura da missão à qual os chamou. Como é importante que os sacerdotes jovens encontrem párocos e bispos que os incentivem nesta perspectiva e não somente os esperem porque é preciso mudar e preencher os lugares vazios!”

“Alegro-me sempre quando encontro sacerdotes jovens, porque neles vejo a juventude da Igreja. Por isso, pensando na nova Ratio, que fala sobre o sacerdote como um discípulo missionário em formação permanente, desejo indicar, sobretudo, aos sacerdotes jovens, alguns comportamentos importantes como: rezar sem cessar, caminhar sempre e partilhar com o coração.” 

Rezar sem cessar

“Rezar sem cessar porque podemos ser ‘pescadores de homens’ somente se nós por primeiros reconhecemos ter sido pescadores da ternura do Senhor. A nossa vocação começou quando, abandonada a terra do nosso individualismo e de nossos projetos pessoais, nos encaminhamos para a santa viagem, entregando-nos ao Amor que nos procurou e à Voz que fez vibrar o nosso coração. Assim, como os pescadores da Galileia, deixamos as nossas redes agarramos aquelas que o Mestre nos entregou.” 

“Aquilo que aprendemos no tempo do seminário, vivendo a harmonia entre oração, trabalho e descanso, é um recurso precioso para enfrentar as fadigas apostólicas. Todos os dias precisamos parar, colocar-nos à escuta da Palavra de Deus e nos deter diante do Tabernáculo”, disse o Papa.

“A oração, a relação com Deus, o cuidado da vida espiritual dão alma ao ministério, e o ministério dá corpo à vida espiritual: o sacerdote se santifica e santifica os outros no exercício concreto  do ministério, especialmente rezando e celebrando os Sacramentos.” 

Caminhar sempre

“Caminhar sempre, porque um sacerdote permanece sempre um discípulo, peregrino nas estradas do Evangelho e da vida, olhando para o limiar do mistério de Deus e para a terra sagrada do povo a ele confiado. Portanto, atualizar-se sempre e permanecer abertos às surpresas de Deus”, sublinhou o Papa Francisco.

“Na abertura ao novo, os sacerdotes jovens poder ser criativos na evangelização, frequentando com discernimento os novos lugares da comunicação, onde encontrar rostos, histórias e perguntas das pessoas, desenvolvendo a capacidade de se socializar, se relacionar e anunciar a fé. Da mesma forma, eles podem ‘estar em rede’ com os outros presbíteros e impedir que o caruncho da auto-referência freie a experiência regeneradora da comunhão sacerdotal.”

Partilhar com o coração

Enfim, “partilhar com o coração, porque a vida sacerdotal não é um escritório burocrático ou um conjunto de práticas religiosas ou litúrgicas para atender”. 

“Ser sacerdote significa arriscar a vida pelo Senhor e pelos irmãos, carregando na própria carne as alegrias e angústias do povo, dedicando tempo e escuta para curar as feridas dos outros, oferecendo a todos a ternura do Pai”, disse ainda o Santo Padre.

“Os jovens sacerdotes têm a grande oportunidade de viver essa partilha com os jovens e adolescentes. Trata-se de estar no meio deles, não somente como um amigo entre amigos, mas como aquele que sabe partilhar com o coração a sua vida, ouvir e participar concretamente das vicissitudes de suas vidas.”

“Os jovens não precisam de um profissional do sagrado ou de um herói que responda às suas perguntas. Eles são atraídos sobretudo por aqueles que sabem se envolver sinceramente em suas vidas, com respeito e ouvi-los com amor. Para isso, é preciso ter um coração cheio de paixão e compaixão pelos jovens”, concluiu o Papa. 

Foto: L'Osservatore Romano

01/06/2017 - Atualizado em 01/06/2017 12:16

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